The Fort Worth Press - O ano 2024 em 12 acontecimentos marcantes no mundo

USD -
AED 3.672498
AFN 66.374624
ALL 82.891062
AMD 382.105484
ANG 1.790055
AOA 917.000265
ARS 1446.111798
AUD 1.509457
AWG 1.80125
AZN 1.69945
BAM 1.678236
BBD 2.018646
BDT 122.628476
BGN 1.678398
BHD 0.376991
BIF 2961.256275
BMD 1
BND 1.297979
BOB 6.925579
BRL 5.31099
BSD 1.002244
BTN 90.032049
BWP 13.315657
BYN 2.90153
BYR 19600
BZD 2.015729
CAD 1.394565
CDF 2229.999854
CHF 0.803415
CLF 0.023394
CLP 917.729983
CNY 7.07165
CNH 7.067635
COP 3796.99
CRC 491.421364
CUC 1
CUP 26.5
CVE 94.616395
CZK 20.762402
DJF 178.481789
DKK 6.410465
DOP 63.686561
DZD 130.081006
EGP 47.5783
ERN 15
ETB 156.280403
EUR 0.85828
FJD 2.261962
FKP 0.750125
GBP 0.749325
GEL 2.702059
GGP 0.750125
GHS 11.416779
GIP 0.750125
GMD 73.000012
GNF 8709.00892
GTQ 7.677291
GYD 209.68946
HKD 7.78435
HNL 26.389336
HRK 6.462502
HTG 131.282447
HUF 327.919498
IDR 16652
ILS 3.231155
IMP 0.750125
INR 90.007498
IQD 1312.956662
IRR 42124.999891
ISK 127.879701
JEP 0.750125
JMD 160.623651
JOD 0.709011
JPY 154.910502
KES 129.349486
KGS 87.449585
KHR 4014.227424
KMF 421.999977
KPW 899.992858
KRW 1471.139743
KWD 0.30686
KYD 0.83526
KZT 506.587952
LAK 21742.171042
LBP 89752.828464
LKR 309.374155
LRD 176.902912
LSL 17.013777
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.447985
MAD 9.247548
MDL 17.048443
MGA 4457.716053
MKD 52.892165
MMK 2099.902882
MNT 3550.784265
MOP 8.035628
MRU 39.710999
MUR 46.070097
MVR 15.409729
MWK 1737.95151
MXN 18.21685
MYR 4.1095
MZN 63.902189
NAD 17.013777
NGN 1450.250119
NIO 36.881624
NOK 10.105016
NPR 144.049872
NZD 1.732875
OMR 0.3845
PAB 1.002325
PEN 3.37046
PGK 4.251065
PHP 58.994993
PKR 283.139992
PLN 3.62913
PYG 6950.492756
QAR 3.663323
RON 4.369801
RSD 100.749025
RUB 75.955865
RWF 1458.303837
SAR 3.752867
SBD 8.223823
SCR 13.590725
SDG 601.501691
SEK 9.412745
SGD 1.295395
SHP 0.750259
SLE 22.999848
SLL 20969.498139
SOS 571.823287
SRD 38.643498
STD 20697.981008
STN 21.023817
SVC 8.769634
SYP 11056.894377
SZL 17.008825
THB 31.864504
TJS 9.210862
TMT 3.5
TND 2.941946
TOP 2.40776
TRY 42.528197
TTD 6.795179
TWD 31.256047
TZS 2439.99956
UAH 42.259148
UGX 3553.316915
UYU 39.265994
UZS 11939.350775
VES 248.585901
VND 26362.5
VUV 122.113889
WST 2.800321
XAF 562.862377
XAG 0.017228
XAU 0.000237
XCD 2.70255
XCG 1.806356
XDR 0.70002
XOF 562.867207
XPF 102.334841
YER 238.399242
ZAR 16.93296
ZMK 9001.196253
ZMW 23.026725
ZWL 321.999592
O ano 2024 em 12 acontecimentos marcantes no mundo
O ano 2024 em 12 acontecimentos marcantes no mundo / foto: © AFP/Arquivos

O ano 2024 em 12 acontecimentos marcantes no mundo

Vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, a guerra no Oriente Médio ou os Jogos Olímpicos de Paris: estes são os 12 acontecimentos que marcaram o ano de 2024.

Tamanho do texto:

- Guerra no Oriente Médio -

Israel prossegue sua ofensiva militar contra o Hamas na Faixa de Gaza, em represália ao ataque sem precedentes do movimento islamista palestino de 7 de outubro de 2023 em território israelense, que deixou 1.207 mortos do lado israelense, a maioria civis, e 251 reféns levados à Gaza.

Vários dirigentes do Hamas morreram, sobretudo seu líder Ismail Haniyeh, em 31 de julho, em Teerã, em uma explosão atribuída a Israel, e seu sucessor Yahya Sinwar, morto em Gaza em 16 de outubro por soldados israelenses.

A ofensiva de Israel ultrapassou os 44.000 mortos em Gaza até o final de novembro, a maioria civis, de acordo com dados do Ministério da Saúde do território governado pelo Hamas, que a ONU considera confiáveis.

As negociações de cessar-fogo não tiveram êxito e o território — onde quase 100 reféns permanecem cativos, 34 deles declarados mortos pelo Exército israelense — está assolado em uma grave crise humanitária.

No Líbano, por outro lado, Israel concordou no final de novembro, com a mediação de Estados Unidos e França, com uma trégua com o movimento pró-iraniano Hezbollah, que em 8 de outubro de 2023 começou a disparar projéteis contra o norte do território israelense em solidariedade ao Hamas.

O cessar-fogo chega após dois meses de guerra, nos quais Israel realizou uma campanha maciça de bombardeios aéreos contra o sul do Líbano e o sul de Beirute, redutos do Hezbollah, bem como contra alvos no leste e no norte do país. Paralelamente, o Exército israelense lançou uma ofensiva terrestre no sul do Líbano desde 30 de setembro contra o Hezbollah, um aliado do Irã.

Em represália às mortes do chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um bombardeio em Beirute, em 27 de setembro, e de Ismail Haniyeh, o Irã lançou em 1º de outubro 200 mísseis contra Israel, que em resposta atacou instalações militares iranianas em 26 de outubro, suscitando a ameaça de um conflito regional.

Segundo o Ministério da Saúde libanês, mais de 3.700 pessoas foram mortas no Líbano desde outubro de 2023. Do lado israelense, 82 soldados e 47 civis morreram na guerra contra o Hezbollah, segundo dados oficiais.

- O retorno de Donald Trump -

Apesar de ser retratado por seus opositores como um perigo para a democracia, Donald Trump obteve uma vitória contundente em 5 de novembro sobre a democrata Kamala Harris, que entrou na disputa após a desistência do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

Embora as pesquisas previssem um resultado apertado, Trump venceu nos sete estados considerados os mais disputados e é, de acordo com resultados quase definitivos, o primeiro republicano a ganhar o voto popular em 20 anos. Ele também controla as duas câmaras do Congresso.

O magnata de 78 anos, cuja campanha foi marcada por duas tentativas de assassinato contra ele, quatro acusações judiciais, uma condenação criminal e o apoio do bilionário Elon Musk, tomará posse em 20 de janeiro.

- Escalada internacional da guerra na Ucrânia -

Após sua contraofensiva mal-sucedida em 2023, a Ucrânia — invadida pela Rússia de Vladimir Putin em 24 de fevereiro de 2022 — lançou um ataque surpresa na região da fronteira russa de Kursk.

Mas essa aposta ousada, que buscava forçar Moscou a desviar suas tropas do leste ucraniano, parece ter fracassado.

A Rússia respondeu com ataques mortais, colocando as forças ucranianas, em menor número e com menos armas que os russos, sob pressão, especialmente na frente oriental no Donbass. A Coreia do Sul, juntamente à Ucrânia e ao Ocidente, revelou a presença de soldados norte-coreanos apoiando as forças russas.

Kiev utilizou mísseis de longo alcance americanos e britânicos contra o território russo pela primeira vez em novembro, após obter o aval de Washington e Londres.

A Rússia respondeu atacando a Ucrânia com um míssil balístico hipersônico de médio alcance de última geração, sem ogiva nuclear, e prometeu intensificar esses ataques se Kiev continuar atacando a Rússia com mísseis ocidentais.

Putin também ameaçou bombardear os países que fornecem este armamento à Ucrânia, citando o possível uso de armas nucleares.

- Repressão na Rússia -

Vladimir Putin iniciou seu quinto mandato na Rússia em maio, após vencer uma eleição presidencial que o Ocidente denunciou como uma paródia da democracia.

Seu principal opositor, Alexei Navalny, morreu em fevereiro sob circunstâncias obscuras na prisão no Ártico, onde cumpria uma longa pena por "extremismo".

Em 1º de agosto, os países ocidentais e a Rússia realizaram a maior troca de prisioneiros desde o fim da Guerra Fria, incluindo o jornalista americano Evan Gershkovich e o ex-fuzileiro naval Paul Whelan, ambos libertados por Moscou.

Desde então, a repressão dos opositores à guerra na Ucrânia não cessou, com inúmeros processos por "sabotagem", "traição" ou "terrorismo" que terminaram com penas severas.

- Paris, uma festa olímpica -

Os Jogos Olímpicos de Paris foram uma pausa agradável nas celebrações durante o verão no hemisfério norte, com sua espetacular cerimônia de abertura no rio Sena e o retorno de Céline Dion interpretando entre lágrimas a canção Hymne à l'amour, os cartões-postais (como a quadra do vôlei de praia sob a Torre Eiffel, os passeios a cavalo no Palácio de Versalhes) ou o seu famoso caldeirão iluminado.

Os eventos esportivos emocionaram o público e coroaram atletas como o francês Léon Marchand, a americana Katie Ledecky ou o brasileiro Gabriel dos Santos Araújo (atleta paralímpico) na natação, a ginasta americana Simone Biles ou o sueco do salto com vara Armand Duplantis.

- Seca e incêndios na América do Sul -

Uma seca histórica que os especialistas associam à mudança climática gerou um recorde de mais de 400.000 incêndios na América do Sul em 2024.

No Brasil, ecossistemas como a Amazônia, o Pantanal e o Cerrado foram os mais atingidos, tendo mais de 234.000 focos até outubro, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

As chamas devastaram mais de 22 milhões de hectares entre janeiro e setembro, 150% a mais que no mesmo período do ano passado, segundo o órgão de monitoramento MapBiomas.

A fumaça dos incêndios atingiu as principais cidades brasileiras, chegando até Buenos Aires e Montevidéu com o fenômeno conhecido como "chuva negra".

A Bolívia também foi muito afetada, com 7,2 milhões de hectares destruídos apenas na província de Santa Cruz, quase o dobro do ano anterior, segundo o governo.

Além dos incêndios que atingiram Bogotá e Quito, a Colômbia e o Equador sofreram uma seca que levou a longos períodos de cortes de energia e racionamento de água.

Segundo as autoridades, alguns dos incêndios deste ano também foram criminosos. O pior deles foi o de fevereiro, em Viña del Mar, no Chile, que causou a morte de 137 pessoas e destruiu milhares de casas.

- Inundações mortais -

As ondas de calor causadas pela mudança climática continuaram, com o seu rastro de altas temperaturas, secas e inundações mortais.

O sul e o leste da Espanha sofreram enchentes devastadoras, sobretudo a região de Valência, onde 219 pessoas morreram.

No Brasil, pelo menos oito pessoas foram mortas nas tempestades que atingiram partes do centro e sudeste do país em outubro.

Em meados de novembro, a tempestade tropical Sara deixou dois mortos em Honduras e outros dois na Nicarágua, e uma onda de destruição em outras partes da América Central.

Um setembro anormalmente quente coincidiu com chuvas extremas e inundações em todo o mundo: a tempestade Boris atingiu a Europa Central, o furacão Helena alcançou o sudeste dos Estados Unidos e os supertufões Yagi (Vietnã, Laos, Tailândia, Mianmar) e Bebinca causaram estragos na Ásia.

- Desaceleração da China -

A China lançou uma série de medidas nas últimas semanas do ano para apoiar o crescimento, incluindo a redução das taxas de juros oficiais e o aumento do limite de endividamento das autoridades locais.

A segunda maior economia do mundo viu o seu crescimento ser prejudicado por uma crise imobiliária e pelo fraco consumo interno.

Também enfrenta disputas comerciais acirradas com EUA e União Europeia, depois de acentuados aumentos nas tarifas americanas sobre veículos elétricos, baterias e painéis solares chineses no final de setembro, enquanto Bruxelas impôs tributos aos automóveis elétricos chineses.

Pequim respondeu com "medidas antidumping temporárias" contra bebidas alcoólicas europeias, incluindo o conhaque francês.

- Auge da extrema direita europeia -

As eleições europeias de junho confirmaram um avanço da direita nacionalista e radical na França, Alemanha, Bélgica, Áustria, Países Baixos e Itália.

Na Áustria, o Parlamento elegeu uma figura da extrema direita como líder pela primeira vez em outubro, após a vitória histórica do Partido da Liberdade (FPÖ) nas eleições legislativas de setembro. Esta legenda ficou de fora das negociações para formar um governo por falta de aliados.

Na França, uma frente republicana formada para as eleições legislativas impediu que o partido de extrema direita Reagrupamento Nacional chegasse ao poder, mas desencadeou uma crise política.

A Alternativa para a Alemanha (AfD), de extrema direita, venceu uma votação regional pela primeira vez em setembro e obteve votações históricas em outras duas.

Dezenas de cidades na Inglaterra e na Irlanda do Norte foram abaladas por atos contra a imigração alimentados por agitadores de extrema direita.

- A polêmica reeleição de Maduro na Venezuela -

O esquerdista Nicolás Maduro foi proclamado presidente reeleito da Venezuela para um terceiro mandato consecutivo (2025-2031) nas eleições de 28 de julho, um resultado avaliado pelo Tribunal Supremo de Justiça, embora a contagem detalhada dos votos ainda não tenha sido publicada, como estabelecido por lei.

Sua reeleição é contestada pela oposição liderada por María Corina Machado, que afirma ter uma cópia de mais de 80% dos registros de votação que publicou em um site para demonstrar o triunfo do seu candidato, Edmundo González Urrutia.

A proclamação de Maduro gerou protestos nos quais 27 pessoas morreram, incluindo dois militares, e outras 200 ficaram feridas. Foram cerca de 2.400 detidos, sendo 164 menores.

Em novembro, a Justiça concordou com a libertação de 225 presos, a maioria com medidas cautelares.

González Urrutia pediu asilo na Espanha em 8 de setembro, depois que um mandado de prisão foi emitido contra ele. Machado, a quem o Ministério Público iniciou uma investigação por "traição à pátria", continua na clandestinidade.

EUA, União Europeia e a maioria dos países latino-americanos não reconheceram a reeleição de Maduro. Washington acatou González Urrutia como "presidente eleito" da Venezuela em novembro, um passo seguido por Equador e Itália.

Maduro anunciou que assumirá seu novo mandato em 10 de janeiro. González Urrutia também declarou que tomará posse no mesmo dia na Venezuela.

Herdeiro político do líder socialista Hugo Chávez, Maduro assumiu a presidência pela primeira vez em 2013.

- Redes sociais monitoradas -

As práticas nas redes sociais foram monitoradas de perto em 2024.

Preso no final de agosto na França, o fundador e diretor-executivo do Telegram, Pavel Durov, foi acusado de rejeitar qualquer tipo de moderação em seu aplicativo de mensagens. A Justiça o censura pela passividade diante da divulgação de conteúdos criminosos.

O X, antigo Twitter, foi suspenso no Brasil por 40 dias em agosto, depois que seu proprietário, Elon Musk, se recusou a suprimir dezenas de contas da extrema direita acusadas de espalhar desinformação. O serviço foi reativado em outubro, após a plataforma atender às exigências do Supremo Tribunal Federal relacionadas ao combate à desinformação.

Nos Estados Unidos, uma lei votada em abril obriga o proprietário chinês do TikTok a ceder esta rede social antes de 19 de janeiro. Segundo Washington, a plataforma permite às autoridades chinesas recolher indevidamente dados de usuários americanos. Caso a empresa não cumpra tal medida, o aplicativo será banido nos EUA.

- Taylor Swift mania -

A cantora americana Taylor Swift continuou sua gigantesca turnê mundial Eras, que já ultrapassou a barreira simbólica de um bilhão de dólares (R$ 5,5 bilhões na cotação atual) em receitas no final de 2023.

Este valor, que já representa um recorde, pode duplicar para 2 bilhões de dólares (R$ 11 bilhões) ao fim da turnê em dezembro no Canadá, segundo a revista profissional americana Pollstar.

Depois de percorrer os Estados Unidos e a América Latina em 2023, "Taylormania" conquistou Tóquio, Sydney, Paris, Madri e Londres este ano.

Na etapa final de sua passagem pela Europa, a cantora teve que cancelar três shows em Viena após o anúncio de um projeto de ataque suicida.

J.Barnes--TFWP