The Fort Worth Press - María Corina Machado afirma que a 'tirania' na Venezuela acabará 'em breve'

USD -
AED 3.672497
AFN 65.824602
ALL 82.484355
AMD 378.710862
ANG 1.790055
AOA 916.999993
ARS 1437.763398
AUD 1.505265
AWG 1.8
AZN 1.701308
BAM 1.670838
BBD 2.002076
BDT 121.464269
BGN 1.67246
BHD 0.37696
BIF 2939.266828
BMD 1
BND 1.288562
BOB 6.868566
BRL 5.468898
BSD 0.993998
BTN 89.365119
BWP 13.240954
BYN 2.887519
BYR 19600
BZD 1.99918
CAD 1.38127
CDF 2231.000317
CHF 0.798975
CLF 0.023549
CLP 923.830172
CNY 7.064601
CNH 7.056285
COP 3839.87
CRC 489.4385
CUC 1
CUP 26.5
CVE 94.199308
CZK 20.722402
DJF 177.006044
DKK 6.38875
DOP 64.022554
DZD 129.865996
EGP 47.590501
ERN 15
ETB 154.834882
EUR 0.85539
FJD 2.271801
FKP 0.750907
GBP 0.74839
GEL 2.690028
GGP 0.750907
GHS 11.410875
GIP 0.750907
GMD 73.501218
GNF 8646.510555
GTQ 7.609244
GYD 207.962069
HKD 7.78225
HNL 26.181414
HRK 6.439104
HTG 130.163259
HUF 326.946994
IDR 16673.75
ILS 3.22377
IMP 0.750907
INR 90.37415
IQD 1302.134058
IRR 42125.00022
ISK 127.109833
JEP 0.750907
JMD 159.397199
JOD 0.708975
JPY 155.977987
KES 128.999666
KGS 87.44993
KHR 3982.811205
KMF 422.000159
KPW 899.996686
KRW 1473.514975
KWD 0.30679
KYD 0.828325
KZT 515.336742
LAK 21556.441175
LBP 89012.220699
LKR 306.948413
LRD 175.441144
LSL 16.895746
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.409538
MAD 9.187134
MDL 16.922742
MGA 4438.141534
MKD 52.629779
MMK 2100.547962
MNT 3549.355923
MOP 7.967178
MRU 39.641187
MUR 46.069526
MVR 15.406669
MWK 1723.656277
MXN 18.199696
MYR 4.108029
MZN 63.909585
NAD 16.895746
NGN 1448.549934
NIO 36.581719
NOK 10.100205
NPR 142.985413
NZD 1.723825
OMR 0.384511
PAB 0.993977
PEN 3.341848
PGK 4.217748
PHP 58.927019
PKR 280.984515
PLN 3.616945
PYG 6773.029196
QAR 3.623425
RON 4.353099
RSD 100.46305
RUB 79.338807
RWF 1446.774338
SAR 3.752601
SBD 8.230592
SCR 13.732137
SDG 601.502977
SEK 9.27221
SGD 1.294915
SHP 0.750259
SLE 24.098067
SLL 20969.498139
SOS 567.091116
SRD 38.616976
STD 20697.981008
STN 20.93069
SVC 8.697584
SYP 11056.838724
SZL 16.889857
THB 31.789498
TJS 9.19456
TMT 3.51
TND 2.921703
TOP 2.40776
TRY 42.613601
TTD 6.740392
TWD 31.256297
TZS 2449.987983
UAH 42.081441
UGX 3548.75913
UYU 38.956046
UZS 11931.092516
VES 257.606285
VND 26332.5
VUV 121.920728
WST 2.787809
XAF 560.390761
XAG 0.016103
XAU 0.000237
XCD 2.70255
XCG 1.791481
XDR 0.696946
XOF 560.395549
XPF 101.882859
YER 238.524988
ZAR 16.92505
ZMK 9001.195264
ZMW 23.115926
ZWL 321.999592
María Corina Machado afirma que a 'tirania' na Venezuela acabará 'em breve'
María Corina Machado afirma que a 'tirania' na Venezuela acabará 'em breve' / foto: © AFP

María Corina Machado afirma que a 'tirania' na Venezuela acabará 'em breve'

A líder da oposição venezuelana María Corina Machado afirmou nesta quinta-feira (11) em Oslo que a "tirania" em seu país acabará "muito em breve", um dia após se ausentar da cerimônia de entrega do Prêmio Nobel da Paz, evento em que foi representada por sua filha.

Tamanho do texto:

"Vim receber o prêmio em nome do povo venezuelano e o levarei à Venezuela no momento adequado", afirmou, em inglês, a opositora de 58 anos no Parlamento da Noruega.

"Não direi quando nem como isso acontecerá, mas farei todo o possível para poder retornar e também para acabar com esta tirania muito em breve", disse, antes de acrescentar que é necessário "terminar o trabalho" para estabelecer a democracia em seu país.

A vencedora do Nobel da Paz também agradeceu "a todos os homens e mulheres que arriscaram suas vidas" para que ela pudesse viajar a Oslo.

Após uma viagem secreta, Corina Machado chegou tarde para participar da cerimônia de entrega do prêmio na capital norueguesa, recebido por sua filha Ana Corina Sosa.

Corina Machado reapareceu em público em plena crise entre Venezuela e Estados Unidos, que mobilizou desde agosto uma flotilha naval para, oficialmente, combater o narcotráfico no Caribe e no Pacífico, onde causou 87 mortes.

O presidente venezuelano Nicolás Maduro, no entanto, acusa Washington de querer derrubá-lo para se apossar do petróleo de seu país.

Uma crítica implacável de Maduro, Corina Machado saiu para acenar a seus apoiadores da sacada de seu hotel em Oslo, depois das 2h00 locais (22h00 de quarta-feira em Brasília), recebendo uma ovação. Em seguida, ela cantou o hino nacional da Venezuela com os apoiadores.

Depois, ela desceu para cumprimentar seus apoiadores nas ruas e foi recebida como uma estrela do rock, aos gritos de "Liberdade!" e "Corajosa!" e com pedidos de "María, nos ajude a voltar!", interrompendo a calma do centro da aprazível capital norueguesa.

Muitos entoavam canções tradicionais com o "cuatro", um instrumento típico venezuelano, e gritavam palavras de ordem por uma "Venezuela livre".

Esta foi sua primeira aparição pública desde janeiro, quando participou de uma marcha em repúdio à posse de Maduro para um novo mandato presidencial.

A visita ao Parlamento norueguês era um dos primeiros compromissos da sua agenda oficial nesta quinta-feira, que também prevê uma entrevista coletiva, segundo o Instituto Nobel.

- 'Lutar por liberdade' -

Algumas horas antes, no discurso lido por sua filha Ana Corina Sosa Machado durante a cerimônia de premiação na quarta-feira, a líder opositora venezuelana fez um chamado para "lutar por liberdade".

Por sua vez, o presidente do Comitê Norueguês do Nobel, Jørgen Watne Frydnes, enviou uma mensagem ao presidente venezuelano, Nicolás Maduro.

"Senhor Maduro: você deve aceitar os resultados eleitorais e renunciar ao cargo", disse Frydnes, interrompido por aplausos do público.

O discurso de Corina Machado denunciou os "crimes contra a humanidade, documentados pelas Nações Unidas" e um "terrorismo de Estado, usado para enterrar a vontade do povo".

"Se queremos ter democracia, devemos estar dispostos a lutar por liberdade", sustentou.

Dezenas de venezuelanos exilados, aliados políticos de Corina Machado e os presidentes de Argentina, Panamá, Equador e Paraguai viajaram à capital norueguesa para a cerimônia.

Não é a primeira vez que um vencedor do Nobel da Paz não pode comparecer à entrega. Isso já aconteceu com a iraniana Narges Mohammadi (2023), o chinês Liu Xiaobo (2010) e a birmanesa Aung San Suu Kyi (1991).

No mês passado, o procurador-geral da Venezuela declarou à AFP que Corina Machado seria considerada "foragida" caso deixasse o país, onde é acusada de "atos de conspiração, incitação ao ódio e terrorismo".

"Não seria do meu agrado que ela fosse detida, eu não ficaria feliz", declarou na quarta-feira o presidente americano Donald Trump, em resposta a perguntas de jornalistas na Casa Branca.

Benedicte Bull, professora especialista em América Latina na Universidade de Oslo, destacou que Corina Machado "corre o risco de ser presa se voltar, embora as autoridades tenham mostrado mais moderação com ela do que com muitos outros, porque uma prisão teria um simbolismo muito forte".

María Corina Machado passou à clandestinidade depois das eleições presidenciais de julho de 2024, que concederam um terceiro mandato a Nicolás Maduro. Os resultados não foram reconhecidos por Estados Unidos, União Europeia e vários países da América Latina.

Elogiada por seus esforços em favor da democracia na Venezuela, seus adversários criticam sua afinidade com Trump, a quem dedicou seu Nobel.

L.Coleman--TFWP