The Fort Worth Press - MSF: condições para médicos em Gaza continuam difíceis, apesar da trégua

USD -
AED 3.672497
AFN 65.824602
ALL 82.484355
AMD 378.710862
ANG 1.790055
AOA 917.000234
ARS 1437.756198
AUD 1.504382
AWG 1.8
AZN 1.653315
BAM 1.670838
BBD 2.002076
BDT 121.464269
BGN 1.669776
BHD 0.376952
BIF 2939.266828
BMD 1
BND 1.288562
BOB 6.868566
BRL 5.472698
BSD 0.993998
BTN 89.365119
BWP 13.240954
BYN 2.887519
BYR 19600
BZD 1.99918
CAD 1.380985
CDF 2231.000364
CHF 0.79918
CLF 0.023549
CLP 923.829958
CNY 7.064601
CNH 7.05969
COP 3840.38
CRC 489.4385
CUC 1
CUP 26.5
CVE 94.199308
CZK 20.73895
DJF 177.006044
DKK 6.386052
DOP 64.022554
DZD 129.912988
EGP 47.560903
ERN 15
ETB 154.834882
EUR 0.85503
FJD 2.271806
FKP 0.750907
GBP 0.74792
GEL 2.690064
GGP 0.750907
GHS 11.410875
GIP 0.750907
GMD 73.50141
GNF 8646.510555
GTQ 7.609244
GYD 207.962069
HKD 7.77951
HNL 26.181414
HRK 6.441501
HTG 130.163259
HUF 327.363501
IDR 16670.8
ILS 3.237255
IMP 0.750907
INR 89.89935
IQD 1302.134058
IRR 42124.99945
ISK 127.050255
JEP 0.750907
JMD 159.397199
JOD 0.709016
JPY 155.716991
KES 128.499167
KGS 87.450088
KHR 3982.811205
KMF 422.000084
KPW 899.996686
KRW 1471.360099
KWD 0.30674
KYD 0.828325
KZT 515.336742
LAK 21556.441175
LBP 89012.220699
LKR 306.948413
LRD 175.441144
LSL 16.895746
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.409538
MAD 9.187134
MDL 16.922742
MGA 4438.141534
MKD 52.600546
MMK 2100.547962
MNT 3549.355923
MOP 7.967178
MRU 39.641187
MUR 46.249833
MVR 15.373275
MWK 1723.656277
MXN 18.21595
MYR 4.107498
MZN 63.910056
NAD 16.895746
NGN 1447.869991
NIO 36.581719
NOK 10.105745
NPR 142.985413
NZD 1.72329
OMR 0.3845
PAB 0.993977
PEN 3.341848
PGK 4.217748
PHP 59.137018
PKR 280.984515
PLN 3.615265
PYG 6773.029196
QAR 3.623425
RON 4.352944
RSD 100.378028
RUB 78.252661
RWF 1446.774338
SAR 3.75258
SBD 8.230592
SCR 15.124973
SDG 601.500048
SEK 9.26708
SGD 1.29349
SHP 0.750259
SLE 24.103312
SLL 20969.498139
SOS 567.091116
SRD 38.617009
STD 20697.981008
STN 20.93069
SVC 8.697584
SYP 11056.838724
SZL 16.889857
THB 31.73499
TJS 9.19456
TMT 3.51
TND 2.921703
TOP 2.40776
TRY 42.613701
TTD 6.740392
TWD 31.201968
TZS 2447.48802
UAH 42.081441
UGX 3548.75913
UYU 38.956046
UZS 11931.092516
VES 257.606285
VND 26346.5
VUV 121.920728
WST 2.787809
XAF 560.390761
XAG 0.016109
XAU 0.000237
XCD 2.70255
XCG 1.791481
XDR 0.696946
XOF 560.395549
XPF 101.882859
YER 238.524993
ZAR 16.96655
ZMK 9001.198322
ZMW 23.115926
ZWL 321.999592
MSF: condições para médicos em Gaza continuam difíceis, apesar da trégua
MSF: condições para médicos em Gaza continuam difíceis, apesar da trégua / foto: © AFP

MSF: condições para médicos em Gaza continuam difíceis, apesar da trégua

As condições dos médicos e pacientes em Gaza continuam tão difíceis como sempre, apesar dos quase dois meses de trégua no território palestino, afirmou o presidente da organização Médicos Sem Fronteiras (MSF).

Tamanho do texto:

Israel e o movimento islamista Hamas anunciaram em outubro uma trégua em Gaza, com a mediação dos Estados Unidos, um acordo que prevê a entrada de ajuda no território devastado por dois anos de guerra e à beira de uma crise humanitária.

"Está tão difícil como sempre foi", disse à AFP Javid Abdelmoneim, em referência às condições enfrentadas pelos profissionais da saúde nos hospitais de Gaza, no domingo (7), à margem do Fórum de Doha sobre diplomacia.

"Embora possamos continuar fazendo cirurgias, partos, tratar ferimentos, fazemos isso com protocolos ou materiais e medicamentos inferiores, que não são o padrão. Então, um atendimento de qualidade inferior está sendo oferecido", explicou.

Abdelmoneim, que trabalhou como médico em Gaza em 2024, comentou que a trégua foi apenas "uma espécie de cessar-fogo" e que há palestinos "morrendo todos os dias pelas mãos de Israel".

Apesar da trégua, 376 palestinos morreram em Gaza, segundo as autoridades locais de saúde, assim como três soldados israelenses.

"Vemos pacientes feridos nas salas de emergência em que trabalhamos na Faixa", acrescentou.

As organizações de socorro pressionam para que mais ajuda humanitária entre em Gaza, mas Israel rejeita os apelos para permitir a entrada de ajuda pela passagem de Rafah, na fronteira com o Egito.

- Ajuda como arma -

O presidente de MSF comentou que, desde o início da trégua, a ajuda "não chegou no nível necessário".

"Não há uma mudança substancial e está sendo usada como arma (...) No que nos diz respeito, é uma característica contínua de genocídio. Está sendo utilizada como uma moeda de troca e isso é algo que não deveria acontecer com a ajuda humanitária", afirmou Abdelmoneim.

MSF indicou em 2024 que suas equipes médicas presenciaram evidências em Gaza e concluíram que há um genocídio em curso.

O Ministério das Relações Exteriores de Israel rejeitou esta versão.

Abdelmoneim afirmou que a falta de suprimentos e a destruição dos hospitais no território palestino fazem com que o atendimento continue inadequado.

"As duas coisas juntas significam taxas maiores de infecção, mais internações e riscos de complicações mais elevados", acrescentou.

O presidente de MSF também alertou sobre a segurança dos profissionais de saúde no Sudão, onde, no final de outubro, as paramilitares Forças de Apoio Rápido (FAR) tomaram El Fasher, capital de Darfur do Norte, último reduto do Exército na região.

Após o avanço final dos paramilitares, depois de um cerco de 18 meses, testemunhas relataram graves atrocidades.

"Algo que tem sido consistente é que, não importa onde você esteja no Sudão, não importa quem controla o território, há ataques contra os serviços de saúde e bloqueios aos suprimentos de saúde", afirmou Abdelmoneim.

- Liberdade e proteção -

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou em outubro que recebeu relatos de que mais de 460 pacientes e seus acompanhantes foram mortos a tiros em uma maternidade de El Fasher durante sua captura pelas FAR, e que seis trabalhadores da saúde foram sequestrados.

"As duas partes devem permitir a liberdade, proteção e acesso da população à ajuda humanitária e aos profissionais da saúde, e isso inclui os suprimentos", disse Abdelmoneim, que em fevereiro trabalhou como médico no Sudão.

O presidente de MSF apontou que as equipes médicas da organização que recebem deslocados no Sudão e no vizinho Chade ouvem "histórias desoladoras de violência sexual, violência etnicamente direcionada, extorsão", assim como "evidências que realmente apontam para condições de fome".

MSF apoia os pedidos do Conselho de Direitos Humanos da ONU para uma investigação das violações denunciadas.

"Pedimos a todos os Estados-membros que apoiem uma investigação em El Fasher", declarou Abdelmoneim.

M.McCoy--TFWP