The Fort Worth Press - Estado da Palestina seria 'suicídio nacional' para Israel, diz Netanyahu

USD -
AED 3.672498
AFN 66.150161
ALL 82.071137
AMD 381.637168
ANG 1.790403
AOA 916.999936
ARS 1438.256099
AUD 1.506342
AWG 1.8025
AZN 1.699944
BAM 1.664227
BBD 2.01353
BDT 122.174949
BGN 1.66419
BHD 0.377021
BIF 2953.186891
BMD 1
BND 1.288882
BOB 6.933288
BRL 5.415401
BSD 0.999745
BTN 90.68295
BWP 13.20371
BYN 2.923673
BYR 19600
BZD 2.010636
CAD 1.37759
CDF 2249.999887
CHF 0.796505
CLF 0.023307
CLP 914.329452
CNY 7.047251
CNH 7.03707
COP 3818
CRC 500.085092
CUC 1
CUP 26.5
CVE 93.826583
CZK 20.690115
DJF 178.029272
DKK 6.35725
DOP 63.504084
DZD 129.632022
EGP 47.410894
ERN 15
ETB 155.599813
EUR 0.85089
FJD 2.30425
FKP 0.747395
GBP 0.74648
GEL 2.694962
GGP 0.747395
GHS 11.496767
GIP 0.747395
GMD 73.500752
GNF 8693.802358
GTQ 7.658271
GYD 209.155888
HKD 7.778455
HNL 26.33339
HRK 6.4073
HTG 130.989912
HUF 327.403973
IDR 16686
ILS 3.216095
IMP 0.747395
INR 90.999802
IQD 1309.654993
IRR 42110.000076
ISK 126.110034
JEP 0.747395
JMD 159.76855
JOD 0.708985
JPY 154.862997
KES 128.901063
KGS 87.450382
KHR 4000.153165
KMF 419.999769
KPW 900.00025
KRW 1475.82975
KWD 0.306602
KYD 0.833138
KZT 515.642085
LAK 21663.54663
LBP 89542.083418
LKR 309.121852
LRD 176.477597
LSL 16.773656
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.419503
MAD 9.176481
MDL 16.875425
MGA 4456.262764
MKD 52.353371
MMK 2099.766038
MNT 3546.841984
MOP 8.014159
MRU 39.76855
MUR 45.919889
MVR 15.39376
MWK 1733.577263
MXN 17.9653
MYR 4.087497
MZN 63.908035
NAD 16.773727
NGN 1451.770139
NIO 36.793581
NOK 10.173085
NPR 145.07403
NZD 1.727845
OMR 0.384483
PAB 0.999745
PEN 3.36659
PGK 4.24862
PHP 58.718952
PKR 280.175459
PLN 3.59295
PYG 6714.60177
QAR 3.643635
RON 4.3326
RSD 99.894988
RUB 79.349985
RWF 1455.582029
SAR 3.752041
SBD 8.160045
SCR 13.508443
SDG 601.48931
SEK 9.30245
SGD 1.290075
SHP 0.750259
SLE 24.049805
SLL 20969.503664
SOS 570.371001
SRD 38.610055
STD 20697.981008
STN 20.847427
SVC 8.747484
SYP 11058.470992
SZL 16.776719
THB 31.519396
TJS 9.193736
TMT 3.5
TND 2.923758
TOP 2.40776
TRY 42.714703
TTD 6.785228
TWD 31.457502
TZS 2470.000039
UAH 42.257233
UGX 3561.095984
UYU 39.181311
UZS 12095.014019
VES 267.43975
VND 26342
VUV 121.461818
WST 2.779313
XAF 558.16627
XAG 0.015837
XAU 0.000233
XCD 2.70255
XCG 1.801744
XDR 0.69418
XOF 558.16627
XPF 101.481031
YER 238.450309
ZAR 16.80336
ZMK 9001.19767
ZMW 23.168822
ZWL 321.999592
Estado da Palestina seria 'suicídio nacional' para Israel, diz Netanyahu
Estado da Palestina seria 'suicídio nacional' para Israel, diz Netanyahu / foto: © AFP

Estado da Palestina seria 'suicídio nacional' para Israel, diz Netanyahu

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta sexta-feira (26) que aceitar a criação de um Estado da Palestina seria um "suicídio nacional" para seu país, e garantiu que quer "terminar o trabalho" em Gaza "o mais rápido possível".

Tamanho do texto:

"Creio que temos um acordo" para pôr fim à guerra em Gaza, declarou por sua vez, em Washington, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Aceitar um Estado palestino seria um "suicídio nacional", entre outras razões, pois a Autoridade Palestina é "corrupta até a medula", assegurou Netanyahu.

Em um discurso proferido em hebraico e inglês, Netanyahu se dirigiu aos reféns mantidos pelo grupo armado islamista Hamas, após anunciar que as forças israelenses tinham instalado alto-falantes em Gaza para transmitir suas palavras.

"Não descansaremos até trazê-los de volta para casa", disse Netanyahu, que acusou a comunidade internacional de permitir a propagação de "mentiras antissemitas".

Israel ficou um pouco mais isolado esta semana com o reconhecimento de um Estado palestino por países como França, Canadá, Reino Unido, Austrália e Portugal. Pelo menos 151 dos 193 membros da ONU já deram esse passo, que é mais simbólico que efetivo.

O grande auditório da ONU estava praticamente vazio quando Netanyahu subiu ao púlpito. Outros delegados e o público presente aplaudiram o premiê.

"O boicote ao discurso de Netanyahu é uma manifestação do isolamento de Israel e das consequências da guerra de extermínio", afirmou em um comunicado Taher al Nunu, alto dirigente do comitê político do Hamas.

Com o rosto tenso, Netanyahu exibiu cartazes demonstrando como Israel desmantelou o que chamou de "eixo do mal" liderado pelo Irã no último ano, com ataques às instalações nucleares do regime de Teerã, assassinatos de líderes do Hezbollah e do Hamas e ataques aéreos no Iêmen.

Ele afirmou que seu país "destruiu a maior parte da máquina terrorista" do Hamas e busca "terminar o trabalho" em Gaza "o mais rápido possível".

O presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, cujo governo tem patrocinado o movimento islamista Hamas, disse nesta sexta que apoiará "qualquer acordo que possa deter esta tragédia".

No dia anterior, o veterano líder da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, assinalou em uma mensagem de vídeo à Assembleia que "o Hamas não terá nenhum papel a desempenhar na governança" de um futuro Estado.

- 'Não permitirei' -

Netanyahu acusou especificamente os países europeus de aceitarem a "propaganda do Hamas" ao pressionarem Israel para que estabeleça um cessar-fogo e negocie o resgate dos reféns, vivos ou mortos, em Gaza.

"Vejam, por exemplo, as falsas acusações de genocídio: Israel é acusado de atacar civis, mas nada é menos verdadeiro", afirmou.

A Defesa Civil de Gaza reportou 50 mortos em novos ataques israelenses.

A ONG Médicos Sem Fronteiras anunciou que estava suspendendo suas atividades na Cidade de Gaza.

O primeiro-ministro israelense não mencionou, no entanto, a outra frente diplomática e militar de seu país: a Cisjordânia.

Netanyahu afirmou repetidamente, em outras ocasiões, que seu governo planeja expandir os assentamentos judaicos nesse território.

"Não permitirei", declarou Trump na quinta-feira, quando questionado sobre a possibilidade de Israel anexar a Cisjordânia, conforme exigido por ministros israelenses de extrema direita.

"Cada dia que a guerra se prolonga coloca os reféns vivos em maior perigo e ameaça a recuperação dos que foram assassinados", reagiu o Fórum das famílias dos reféns em Gaza, a principal organização israelense que reúne os entes queridos dos cativos.

Ao todo, há 48 reféns em Gaza, dos quais 25 são declarados como mortos pelo Exército israelense.

- 'Acho que temos um acordo' -

"Acho que temos um acordo", disse Trump aos jornalistas na Casa Branca nesta sexta-feira. "Acho que é um acordo que nos permitirá recuperar os reféns, será um acordo que encerrará a guerra", afirmou.

 

De acordo com uma fonte diplomática familiarizada com a reunião, realizada às margens da Assembleia Geral da ONU, Trump apresentou um plano de 21 pontos aos países árabes.

Entre eles, estão um cessar-fogo permanente em Gaza, a libertação dos reféns israelenses, a retirada israelense da Faixa de Gaza e um futuro governo nesse território sem o Hamas.

O ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair poderia desempenhar um papel de destaque em uma futura autoridade de transição, estabelecida no âmbito do plano de paz dos Estados Unidos, informaram nesta sexta-feira vários meios de comunicação britânicos.

Por sua vez, o presidente colombiano, Gustavo Petro, participou de uma marcha em Nova York contra Netanyahu e garantiu que estava disposto a organizar um corpo de voluntários em seu país "que queiram ir lutar pela libertação da Palestina".

H.Carroll--TFWP