The Fort Worth Press - Israel quer concentrar agenda internacional na questão dos reféns

USD -
AED 3.672499
AFN 66.265317
ALL 82.40468
AMD 381.537936
ANG 1.790403
AOA 917.000395
ARS 1449.250041
AUD 1.512185
AWG 1.8025
AZN 1.701917
BAM 1.670125
BBD 2.014261
BDT 122.309039
BGN 1.670125
BHD 0.377012
BIF 2957.004398
BMD 1
BND 1.292857
BOB 6.910892
BRL 5.541298
BSD 1.000043
BTN 89.607617
BWP 14.066863
BYN 2.939243
BYR 19600
BZD 2.011357
CAD 1.379195
CDF 2558.501249
CHF 0.795195
CLF 0.023213
CLP 910.640111
CNY 7.04095
CNH 7.03416
COP 3860.210922
CRC 499.466291
CUC 1
CUP 26.5
CVE 94.159088
CZK 20.77025
DJF 178.088041
DKK 6.376535
DOP 62.644635
DZD 130.069596
EGP 47.690961
ERN 15
ETB 155.362794
EUR 0.853703
FJD 2.283697
FKP 0.747408
GBP 0.74712
GEL 2.685003
GGP 0.747408
GHS 11.486273
GIP 0.747408
GMD 72.999948
GNF 8741.72751
GTQ 7.663208
GYD 209.231032
HKD 7.781017
HNL 26.346441
HRK 6.432802
HTG 131.121643
HUF 330.045497
IDR 16697
ILS 3.20705
IMP 0.747408
INR 89.577497
IQD 1310.106315
IRR 42099.999884
ISK 125.629729
JEP 0.747408
JMD 160.018787
JOD 0.709015
JPY 157.5835
KES 128.909953
KGS 87.450384
KHR 4013.492165
KMF 419.999986
KPW 899.999767
KRW 1475.719978
KWD 0.30723
KYD 0.83344
KZT 517.535545
LAK 21660.048674
LBP 89556.722599
LKR 309.636651
LRD 177.012083
LSL 16.776824
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.420776
MAD 9.166901
MDL 16.930959
MGA 4548.055164
MKD 52.559669
MMK 2100.286841
MNT 3551.115855
MOP 8.015542
MRU 40.023056
MUR 46.149683
MVR 15.449418
MWK 1734.170189
MXN 18.022785
MYR 4.077022
MZN 63.894334
NAD 16.776824
NGN 1460.159533
NIO 36.804577
NOK 10.13072
NPR 143.372187
NZD 1.736935
OMR 0.385423
PAB 1.000043
PEN 3.367832
PGK 4.254302
PHP 58.570975
PKR 280.195978
PLN 3.590096
PYG 6709.363392
QAR 3.645959
RON 4.335397
RSD 100.234832
RUB 80.459966
RWF 1456.129115
SAR 3.750995
SBD 8.146749
SCR 15.161607
SDG 601.498945
SEK 9.267885
SGD 1.292865
SHP 0.750259
SLE 24.04961
SLL 20969.503664
SOS 570.513642
SRD 38.441497
STD 20697.981008
STN 20.921395
SVC 8.750267
SYP 11058.461434
SZL 16.774689
THB 31.425042
TJS 9.215661
TMT 3.5
TND 2.927287
TOP 2.40776
TRY 42.814755
TTD 6.787925
TWD 31.518899
TZS 2495.196618
UAH 42.285385
UGX 3577.131634
UYU 39.263908
UZS 12022.543871
VES 282.15965
VND 26312.5
VUV 121.02974
WST 2.787828
XAF 560.144315
XAG 0.014815
XAU 0.000229
XCD 2.70255
XCG 1.8024
XDR 0.69664
XOF 560.144315
XPF 101.840229
YER 238.398055
ZAR 16.765585
ZMK 9001.200765
ZMW 22.626703
ZWL 321.999592
Israel quer concentrar agenda internacional na questão dos reféns
Israel quer concentrar agenda internacional na questão dos reféns / foto: © AFP/Arquivos

Israel quer concentrar agenda internacional na questão dos reféns

Israel anunciou, nesta segunda-feira (4), quer quer colocar a questão dos reféns cativos há 22 meses em Gaza "no centro da agenda internacional", após a publicação de vídeos nos quais dois deles apareciam abatidos.

Tamanho do texto:

"Isto deve estar em primeiro plano na cena mundial", declarou à imprensa o ministro israelense das Relações Exteriores, Gideon Saar, na véspera de uma reunião do Conselho de Segurança da ONU em Nova York, convocada por Israel e dedicada à situação dos reféns.

"Entrei em contato com meus colegas e lhes pedi que ponham com urgência o tema dos reféns no centro da agenda internacional", acrescentou.

Das 251 pessoas sequestradas pelo Hamas durante seu ataque a Israel, em 7 de outubro de 2023, 49 não foram libertadas e destas 27 teriam morrido, segundo o exército israelense.

Na semana passada, a divulgação pelo Hamas e pela Jihad Islâmica de três vídeos mostrando dois reféns israelenses, identificados como Rom Braslavski e Evyatar David, comoveu Israel e reacendeu o debate sobre a necessidade de se alcançar rapidamente um acordo para libertar os cativos.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, expressou "sua profunda consternação" pelas imagens e pediu ajuda ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) "para proporcionar alimentos" e "atendimento médico" aos reféns.

O Hamas exigiu como condição "a abertura de corredores humanitários (...) para a passagem de alimentos e medicamentos" para o território palestino, sitiado e ameaçado pela fome, segundo a ONU.

- "Mil anos de experiência" -

Netanyahu, que enfrenta forte pressão em Israel para conseguir a libertação dos reféns, anunciou que vai convocar seu gabinete "esta semana" para "dar instruções" ao exército sobre "a maneira de alcançar os três objetivos de guerra" estabelecidos para o conflito na Faixa de Gaza.

"Estou ainda mais decidido a libertar nossos reféns, erradicar o Hamas e garantir que Gaza não volte a representar uma ameaça para o Estado de Israel", disse anteriormente.

Cerca de 600 ex-funcionários de segurança de Israel, entre eles vários ex-chefes do Mossad e da agência de segurança interna - o Shin Bet -, pediram ao presidente americano, Donald Trump, que pressione Netanyahu a pôr fim à guerra e trazer os reféns de volta.

"Parem a guerra em Gaza!", exorta a carta, assinada por 550 ex-chefes de espionagem, militares, policiais e diplomatas, há três décadas no centro de todos os segredos de Israel e que, "juntos, têm mais de mil anos de experiência em segurança nacional e diplomacia".

Netanyahu "está levando Israel para a ruína e os reféns, à morte", denunciou o Fórum de Famílias de Reféns, a principal organização de familiares dos cativos.

"Há 22 meses, vende-se ao público a ilusão de que a pressão militar e os intensos combates trarão os reféns de volta", mas estes discursos "não são mais que mentiras e enganos", avaliaram os familiares dos reféns.

- "Enorme presente para o Hamas" -

Nesta segunda, Gideon Saar voltou a atacar países como França, Reino Unido e Canadá, que anunciaram a intenção de reconhecer o Estado da Palestina, o que, segundo ele, representa "um enorme presente para o Hamas".

"Estes países devem compreender as consequências de seus atos. Já adverti (...) que reconhecer um Estado palestino virtual acabaria com as possibilidades de alcançar um acordo sobre os reféns e o cessar-fogo. Foi exatamente isto que ocorreu", afirmou.

Nesta segunda, vários jornais israelenses citaram um mesmo alto funcionário que, sob a condição do anonimato, afirmou que o governo está "comprometido em um diálogo com os americanos, e a conclusão que se depreende é que o Hamas não quer um acordo".

"Por isso, o primeiro-ministro agora pressiona para libertar os reféns e, ao mesmo tempo, obter uma vitória militar, combinada com a entrada de ajuda humanitária em áreas fora da zonas de combate e, na medida do possível, em zonas fora do controle do Hamas", explicou esta fonte.

O ataque de 7 de outubro de 2023 deixou 1.219 mortos do lado israelense, civis na maioria, segundo um balanço com base em dados oficiais.

Em represália, Israel matou pelo menos 60.933 pessoas na Faixa de Gaza, também civis em sua maioria, segundo dados do Ministério da Saúde do território palestino, governado pelo Hamas, considerados confiáveis pela ONU.

S.Jordan--TFWP