The Fort Worth Press - Negociações comerciais aceleram para evitar tarifas de Trump

USD -
AED 3.672498
AFN 66.225448
ALL 82.354748
AMD 381.306752
ANG 1.790403
AOA 916.999728
ARS 1450.041202
AUD 1.508853
AWG 1.8025
AZN 1.708506
BAM 1.669113
BBD 2.01304
BDT 122.234929
BGN 1.670115
BHD 0.376784
BIF 2955.212672
BMD 1
BND 1.292068
BOB 6.906704
BRL 5.545302
BSD 0.999437
BTN 89.553321
BWP 14.05834
BYN 2.937462
BYR 19600
BZD 2.010139
CAD 1.379165
CDF 2558.498097
CHF 0.794698
CLF 0.023219
CLP 910.890282
CNY 7.04095
CNH 7.033835
COP 3831.44
CRC 499.163651
CUC 1
CUP 26.5
CVE 94.102035
CZK 20.7691
DJF 177.980132
DKK 6.37423
DOP 62.606677
DZD 129.990783
EGP 47.615602
ERN 15
ETB 155.268656
EUR 0.85345
FJD 2.283703
FKP 0.747408
GBP 0.746385
GEL 2.684998
GGP 0.747408
GHS 11.479313
GIP 0.747408
GMD 73.000162
GNF 8736.467948
GTQ 7.658565
GYD 209.104253
HKD 7.780485
HNL 26.330477
HRK 6.430401
HTG 131.040515
HUF 329.729642
IDR 16787.55
ILS 3.19744
IMP 0.747408
INR 89.664497
IQD 1309.318074
IRR 42100.000149
ISK 125.629923
JEP 0.747408
JMD 159.921827
JOD 0.708991
JPY 157.323504
KES 128.904639
KGS 87.44961
KHR 4011.008939
KMF 419.999895
KPW 899.999767
KRW 1479.519686
KWD 0.30723
KYD 0.832939
KZT 517.224164
LAK 21647.016655
LBP 89502.457841
LKR 309.450354
LRD 176.904827
LSL 16.76673
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.417492
MAD 9.161347
MDL 16.9207
MGA 4545.299379
MKD 52.527821
MMK 2100.286841
MNT 3551.115855
MOP 8.010719
MRU 39.998805
MUR 46.160159
MVR 15.449621
MWK 1733.11941
MXN 18.01467
MYR 4.078987
MZN 63.898809
NAD 16.76673
NGN 1458.790233
NIO 36.782276
NOK 10.122425
NPR 143.285314
NZD 1.733115
OMR 0.38519
PAB 0.999437
PEN 3.365792
PGK 4.251742
PHP 58.723501
PKR 280.0262
PLN 3.588675
PYG 6705.298013
QAR 3.64375
RON 4.344003
RSD 100.174525
RUB 80.441082
RWF 1455.246808
SAR 3.751046
SBD 8.146749
SCR 15.152485
SDG 601.500474
SEK 9.26555
SGD 1.292355
SHP 0.750259
SLE 24.050082
SLL 20969.503664
SOS 570.167952
SRD 38.441502
STD 20697.981008
STN 20.908808
SVC 8.745002
SYP 11058.461434
SZL 16.764525
THB 31.233499
TJS 9.210077
TMT 3.5
TND 2.925514
TOP 2.40776
TRY 42.815406
TTD 6.783841
TWD 31.566604
TZS 2474.999683
UAH 42.259763
UGX 3574.964156
UYU 39.240117
UZS 12015.259097
VES 282.15965
VND 26320
VUV 121.02974
WST 2.787828
XAF 559.804909
XAG 0.014498
XAU 0.000227
XCD 2.70255
XCG 1.801315
XDR 0.696218
XOF 559.804909
XPF 101.778521
YER 238.397851
ZAR 16.72522
ZMK 9001.202443
ZMW 22.612992
ZWL 321.999592
Negociações comerciais aceleram para evitar tarifas de Trump
Negociações comerciais aceleram para evitar tarifas de Trump / foto: © AFP

Negociações comerciais aceleram para evitar tarifas de Trump

As negociações comerciais tem sido menos produtivas do que o esperado pelo presidente americano Donald Trump, mas alguns parceiros dos Estados Unidos aproveitam os últimos dias para buscar um acordo que evite um aumento brusco das tarifas em 1º de agosto.

Tamanho do texto:

No momento, Washington já estabeleceu acordos com Reino Unido, Japão, Vietnã, Indonésia, Filipinas e União Europeia.

O presidente americano anunciou neste fim de semana que os produtos da UE pagarão 15% de tarifas, quando antes do retorno de Tump à Casa Branca essa porcentagem era de 2,5%.

Estas são as principais negociações em curso:

- Brasil -

A maior economia da América Latina e a décima do mundo tem bastante a perder se os EUA estabelecerem uma tarifa de 50%, como vêm ameaçando.

As principais vendas do Brasil para o mercado americano são petróleo bruto (12% de suas exportações), produtos semi-acabados de ferro e aço (9,7%), café não torrado (5,8%) e aeronaves e outros equipamentos (5,2%).

As exportações do agronegócio brasileiro poderiam sofrer perdas de até 5,8 bilhões de dólares (32,1 bilhões de reais na cotação atual), segundo a Confederação de Agricultura e Pecuária.

Outros setores, como aeronáutica, pesca e armamento, destinam mais da metade de suas exportações ao mercado americano.

Os Estados Unidos exportam mais ao Brasil do que importam, mas o presidente republicano desafiou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo que considera uma "caça às bruxas" contra seu antecessor, o ex-presidente Jair Bolsonaro, julgado por uma suposta tentativa de golpe de Estado em 2022.

- México -

A segunda maior economia da América Latina também poderia ficar muito prejudicada se as tarifas aumentarem para 30%, como ameaçado por Trump.

O total de 80% das suas exportações têm como destino o seu vizinho, graças ao Tratado de Livre Comércio da América do Norte (T-MEC), do qual faz parte juntamente com os Estados Unidos e o Canadá.

Não se sabe ao certo quais produtos serão afetados pelos aumentos das tarifas alfandegárias, mas, antes da ofensiva tarifária de Trump, o México exportava uma grande quantidade de veículos e peças, eletrodomésticos e eletrônicos, alimentos como café, abacate, tomate, tequila ou cerveja e produtos siderúrgicos, como aço e alumínio.

Segundo o Gabinete do Censo dos Estados Unidos, em 2024 o México acumulou um superávit com os Estados Unidos de cerca de 171,4 bilhões de dólares (949,8 bilhões de reais na cotação atual).

Este é um ponto crucial das negociações. A presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, disse que propôs aumentar as importações.

Trump também critica o México por não combater suficientemente o tráfico de fentanil.

- Canadá -

O Canadá apostou na firmeza e negociou com Washington, ao mesmo tempo que tenta reduzir sua dependência econômica dos Estados Unidos, em particular aproximando-se da UE.

As negociações são tensas, e Donald Trump tem ameaçado o Canadá, seu segundo parceiro comercial mais importante depois do México, com tarifas de 35% caso não alcancem um acordo.

- Coreia do Sul -

A Coreia do Sul, ameaçada com 25% de tarifas, ainda não chegou a um acordo com o governo americano.

Segundo a imprensa local, Seul prevê apresentar uma proposta que inclui 100 bilhões de dólares (554,2 bilhões de reais na cotação atual) em investimentos nos Estados Unidos por parte de suas principais empresas, como Samsung e Hyundai.

Isso incluiria uma maior colaboração em áreas consideradas estratégicas por Washington, como baterias, semicondutores e construção naval.

- Índia -

Caso as tarifas sejam aplicadas, os produtos indianos terão um adicional de 26%.

Nova Délhi espera fechar um acordo ao mesmo tempo em que fortalece outras relações comerciais, como, por exemplo, com o Reino Unido.

- Taiwan -

"Trabalhamos duro" para alcançar um acordo, assegurou na quinta-feira o primeiro-ministro taiwanês, Cho Jung-tai.

O governo da ilha se encontra sob pressão por parte da população que teme perder seus empregos se as tarifas americanas subirem para 32%.

B.Martinez--TFWP