The Fort Worth Press - Trump diz que Hamas 'quer morrer', após fracasso de conversas sobre Gaza

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Trump diz que Hamas 'quer morrer', após fracasso de conversas sobre Gaza
Trump diz que Hamas 'quer morrer', após fracasso de conversas sobre Gaza / foto: © AFP

Trump diz que Hamas 'quer morrer', após fracasso de conversas sobre Gaza

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta sexta-feira (25) que o movimento islamita palestino Hamas "quer morrer", depois de acusá-lo de rejeitar um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, onde ONGs internacionais alertam para o aumento da desnutrição infantil, após mais de 21 meses de guerra.

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Após o fracasso das negociações, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou que está "estudando outras opções para trazer de volta" os reféns e "acabar com o regime terrorista do Hamas". Já o movimento islamista acusou o enviado americano, Steve Witkoff, de distorcer a realidade para apoiar "a posição israelense".

Os bombardeios israelenses continuaram em Gaza, e a Defesa Civil local reportou 28 mortos hoje no território palestino, devastado pela guerra desencadeada após o ataque do Hamas contra Israel em 7 de outubro de 2023.

"O Hamas realmente não queria alcançar um acordo. Acho que eles querem morrer. E isso é muito, muito sério", declarou Trump.

Seu enviado, Witkoff, confirmou na quinta-feira o fracasso das negociações realizadas por mais de duas semanas em Doha entre Israel e Hamas, com a mediação do Catar, Estados Unidos e Egito. Assim como Netanyahu, retirou seus negociadores e colocou em dúvida a boa-fé do Hamas.

"Witkoff estava certo. O Hamas é o obstáculo para um acordo de libertação dos reféns", declarou o líder israelense em um comunicado.

- Lançamento de ajuda -

"As declarações negativas de Witkoff contradizem o contexto em que se desenvolveu o último ciclo de negociações, e ele sabe disso perfeitamente", afirmou à AFP Basem Naim, representante político do Hamas.

O movimento islamita informou ontem que havia respondido a uma oferta de trégua de 60 dias acompanhada de uma troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos, e que propôs emendas sobre a entrada de ajuda humanitária, a retirada do Exército israelense e garantias sobre o fim da guerra.

Israel, que se recusa a fornecer tais garantias, quer desmantelar o movimento, expulsá-lo da Faixa de Gaza e assumir o controle do território, governado pelo Hamas desde 2007, mas sobre o qual o Exército israelense mantém um bloqueio desde outubro de 2023.

Israel proibiu em março a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, antes de autorizar, no fim de maio, o envio de quantidades muito limitadas, o que causou uma escassez grave de alimentos, medicamentos e combustíveis, e gerou fortes críticas.

Mais de 100 organizações humanitárias alertaram nesta semana que "a crise de fome" se alastra na Faixa de Gaza, mas Israel negou responsabilidade. Um funcionário israelense afirmou que "as entregas aéreas de ajuda humanitária serão retomadas nos próximos dias".

Alguns países já lançaram ajuda sobre Gaza no início de 2024, mas a ONU indicou então que a via aérea não pode substituir as rotas terrestres.

- 'Falta de humanidade' -

A ONG Médicos sem Fronteiras (MSF) denunciou hoje que um quarto das crianças de 6 meses a 5 anos e das mulheres grávidas e lactantes atendidas na semana passada em suas instalações em Gaza sofrem de desnutrição.

"O uso deliberado da fome como arma de guerra pelas autoridades israelenses em Gaza atingiu níveis sem precedentes. Os próprios pacientes e os profissionais da saúde estão passando fome", alertou a organização em um comunicado.

"Quase uma a cada três pessoas não se alimenta há dias", afirmou o Programa Mundial de Alimentos, enquanto a agência da ONU para os refugiados palestinos (UNRWA) citou que "a fome começa a se instalar silenciosamente na Faixa de Gaza".

"As crianças choram, têm fome, querem comer", disse em um hospital de Khan Younis Fatima al-Shawaf, que perdeu um parente morto enquanto aguardava para receber ajuda

Em declaração conjunta, Reino Unido, Alemanha e França condenaram "a catástrofe humanitária" em Gaza e pediram a Israel que suspenda "as restrições à distribuição de ajuda". A presidente do México, Claudia Sheinbaum, também condenou a crise alimentar. "Não podemos mais aceitar os massacres e a fome", declarou, por sua vez, o chanceler italiano, Antonio Tajani.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, criticou "a falta de compaixão, a falta de verdade, a falta de humanidade" da comunidade internacional. "As crianças dizem que querem ir para o paraíso, porque ao menos, dizem, lá há comida", comentou na assembleia da Anistia Internacional. "Isso não é apenas uma crise humanitária. É uma crise moral que desafia a consciência mundial".

O conflito na Faixa de Gaza começou após o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023 em Israel, que causou a morte de 1.219 pessoas, em sua maioria civis, segundo um levantamento da AFP baseado em dados oficiais.

Além disso, os militantes capturaram naquele dia 251 pessoas em território israelense, das quais 49 continuam cativas em Gaza. Dessas, 27 estariam falecidas, segundo o Exército.

A campanha militar israelense no território palestino matou 59.587 palestinos, principalmente civis, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, considerados confiáveis pela ONU.

S.Weaver--TFWP