The Fort Worth Press - EUA veta na ONU resolução que pedia cessar-fogo em Gaza

USD -
AED 3.672501
AFN 66.087001
ALL 81.825228
AMD 381.17665
ANG 1.790403
AOA 917.000047
ARS 1450.506201
AUD 1.490069
AWG 1.80025
AZN 1.691881
BAM 1.656664
BBD 2.012426
BDT 122.094082
BGN 1.658541
BHD 0.377131
BIF 2947.99524
BMD 1
BND 1.283877
BOB 6.928886
BRL 5.520305
BSD 0.999183
BTN 89.619713
BWP 13.15133
BYN 2.898742
BYR 19600
BZD 2.009546
CAD 1.367595
CDF 2199.999946
CHF 0.786685
CLF 0.023109
CLP 906.570145
CNY 7.028497
CNH 7.002765
COP 3756.08
CRC 494.085459
CUC 1
CUP 26.5
CVE 93.400985
CZK 20.57965
DJF 177.923282
DKK 6.330599
DOP 62.351501
DZD 129.605982
EGP 47.588699
ERN 15
ETB 155.671225
EUR 0.84755
FJD 2.269202
FKP 0.741553
GBP 0.739565
GEL 2.684962
GGP 0.741553
GHS 11.315768
GIP 0.741553
GMD 74.496482
GNF 8732.259554
GTQ 7.654874
GYD 209.035504
HKD 7.775965
HNL 26.337389
HRK 6.387298
HTG 130.93786
HUF 329.974495
IDR 16758
ILS 3.183065
IMP 0.741553
INR 89.772001
IQD 1308.864823
IRR 42124.99997
ISK 125.439868
JEP 0.741553
JMD 159.779428
JOD 0.709029
JPY 155.741022
KES 129.000193
KGS 87.449841
KHR 4004.015027
KMF 417.9998
KPW 900.017709
KRW 1446.884986
KWD 0.30716
KYD 0.832652
KZT 508.976634
LAK 21642.315674
LBP 89468.428408
LKR 309.301055
LRD 176.849024
LSL 16.677678
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.406733
MAD 9.113179
MDL 16.814467
MGA 4562.222326
MKD 52.201682
MMK 2099.828827
MNT 3555.150915
MOP 8.004642
MRU 39.846175
MUR 45.96974
MVR 15.450071
MWK 1732.560257
MXN 17.893805
MYR 4.046498
MZN 63.910217
NAD 16.678878
NGN 1453.770222
NIO 36.770529
NOK 9.999015
NPR 143.390665
NZD 1.71076
OMR 0.384502
PAB 0.999183
PEN 3.363135
PGK 4.313189
PHP 58.710963
PKR 279.890137
PLN 3.57455
PYG 6807.757303
QAR 3.652011
RON 4.313903
RSD 99.516967
RUB 78.254999
RWF 1455.320122
SAR 3.750795
SBD 8.153391
SCR 13.90436
SDG 601.508345
SEK 9.1473
SGD 1.283165
SHP 0.750259
SLE 24.074983
SLL 20969.503664
SOS 569.981323
SRD 38.320117
STD 20697.981008
STN 20.752775
SVC 8.742424
SYP 11056.879194
SZL 16.676761
THB 31.018943
TJS 9.192371
TMT 3.51
TND 2.915832
TOP 2.40776
TRY 42.849702
TTD 6.796746
TWD 31.407985
TZS 2465.947027
UAH 42.073075
UGX 3610.135825
UYU 39.024018
UZS 12045.08011
VES 288.088835
VND 26311
VUV 121.140543
WST 2.788621
XAF 555.62972
XAG 0.013943
XAU 0.000223
XCD 2.70255
XCG 1.800748
XDR 0.691025
XOF 555.62972
XPF 101.019427
YER 238.449968
ZAR 16.66918
ZMK 9001.199443
ZMW 22.580713
ZWL 321.999592
EUA veta na ONU resolução que pedia cessar-fogo em Gaza
EUA veta na ONU resolução que pedia cessar-fogo em Gaza / foto: © AFP

EUA veta na ONU resolução que pedia cessar-fogo em Gaza

Os Estados Unidos vetaram novamente nesta quarta-feira= (4), no Conselho de Segurança da ONU, uma resolução que pedia o cessar-fogo e o acesso da ajuda humanitária em Gaza, em um momento em que Israel está sob uma crescente pressão internacional.

Tamanho do texto:

O projeto, apresentado pelos dez membros não permanentes do Conselho, recebeu 14 votos a favor e apenas o dos Estados Unidos — um dos cinco membros permanentes com direito a veto — contra, sendo este o primeiro veto da administração de Donald Trump.

Esse texto, "inaceitável pelo que diz e inaceitável pelo que não diz, minaria os esforços diplomáticos para alcançar um cessar-fogo que reflita a realidade no terreno, e encorajaria o Hamas", explicou a embaixadora americana interina na ONU, Dorothy Shea, pouco antes da votação.

O projeto de resolução rejeitado "exigia um cessar-fogo imediato, incondicional e permanente" e a libertação incondicional dos reféns em poder do movimento islamista palestino Hamas, capturados no ataque de 7 de outubro de 2023 contra Israel, que desencadeou a guerra em Gaza.

Diante da "catastrófica situação humanitária" no território palestino, o texto também pedia o "levantamento imediato e incondicional de todas as restrições à entrada de ajuda humanitária em Gaza e sua distribuição segura e irrestrita em larga escala" pelas Nações Unidas.

O Conselho não conseguiu chegar a um acordo desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, devido ao veto dos Estados Unidos, mas também da Rússia e da China.

A última vez em que se tentou romper o silêncio foi em novembro, sob a administração do democrata Joe Biden, que bloqueou um texto que pedia um cessar-fogo em Gaza.

- "Julgados pela história" -

Após mais de dois meses e meio de bloqueio, Israel começou a permitir desde 19 de maio a entrada em Gaza de um número limitado de caminhões da ONU — um volume que, para a organização, é apenas "uma gota no oceano" frente às necessidades de alimentos, medicamentos e produtos básicos da população do território palestino.

Ao mesmo tempo, a Fundação Humanitária de Gaza (GHF, na sigla em inglês), uma organização de financiamento opaco apoiada por Israel e pelos Estados Unidos, estabeleceu centros de distribuição de ajuda que a ONU denunciou como contrários aos princípios humanitários.

Nos últimos dias, dezenas de mortes foram registradas nas proximidades desses centros, classificados pelas Nações Unidas como "armadilhas mortais", já que palestinos famintos são obrigados a caminhar "entre cercas de arame farpado", cercados por guardas privados armados.

"Não podem testemunhar a indignação no Conselho de Segurança (...) e aceitar a paralisia, devem agir", suplicou na terça-feira o embaixador palestino na ONU, Riyad Mansour, referindo-se em particular ao impactante discurso do chefe de assuntos humanitários da ONU, Tom Fletcher, que pediu a prevenção de um "genocídio" em Gaza.

"Todos seremos julgados pela história pelo que tivermos feito para deter esse crime contra o povo palestino", advertiu.

Em caso de veto, a pressão "recairá sobre aqueles que impedem que o Conselho de Segurança assuma suas responsabilidades", insistiu o embaixador.

Para o representante de Israel na ONU, Danny Danon, a resolução rejeitada "era um presente para o Hamas e ameaçava encorajar o terrorismo".

Israel enfrenta uma crescente pressão internacional para pôr fim à guerra em Gaza, desencadeada pelo ataque do Hamas em 2023 que causou a morte de 1.218 pessoas em território israelense, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP com base em dados oficiais.

Dos 251 sequestrados durante o ataque, 57 continuam em cativeiro em Gaza, dos quais ao menos 34 morreram, segundo Israel.

A campanha militar israelense de retaliação já deixou até o momento mais de 54.607 palestinos mortos, em sua maioria civis, de acordo com dados do Ministério da Saúde de Gaza, considerados confiáveis pela ONU.

L.Rodriguez--TFWP