The Fort Worth Press - Trump constrange presidente sul-africano com acusações de 'genocídio branco'

USD -
AED 3.6725
AFN 66.379449
ALL 81.856268
AMD 381.459973
ANG 1.790403
AOA 917.000132
ARS 1450.463022
AUD 1.491335
AWG 1.80025
AZN 1.700765
BAM 1.658674
BBD 2.014358
BDT 122.21671
BGN 1.660503
BHD 0.377225
BIF 2957.76141
BMD 1
BND 1.284077
BOB 6.926234
BRL 5.521499
BSD 1.00014
BTN 89.856547
BWP 13.14687
BYN 2.919259
BYR 19600
BZD 2.011466
CAD 1.367605
CDF 2200.000171
CHF 0.788565
CLF 0.023065
CLP 904.839667
CNY 7.028501
CNH 7.009065
COP 3743.8
CRC 499.518715
CUC 1
CUP 26.5
CVE 93.513465
CZK 20.600102
DJF 177.720295
DKK 6.343725
DOP 62.690023
DZD 129.440171
EGP 47.548496
ERN 15
ETB 155.604932
EUR 0.84928
FJD 2.269202
FKP 0.741553
GBP 0.740975
GEL 2.684997
GGP 0.741553
GHS 11.126753
GIP 0.741553
GMD 74.496392
GNF 8741.153473
GTQ 7.662397
GYD 209.237241
HKD 7.776215
HNL 26.362545
HRK 6.397797
HTG 130.951927
HUF 330.137976
IDR 16729.15
ILS 3.186015
IMP 0.741553
INR 89.82965
IQD 1310.19773
IRR 42125.000359
ISK 125.698985
JEP 0.741553
JMD 159.532199
JOD 0.70897
JPY 156.015981
KES 128.950015
KGS 87.450048
KHR 4008.85391
KMF 417.999962
KPW 900.017709
KRW 1444.449892
KWD 0.30719
KYD 0.833489
KZT 514.029352
LAK 21644.588429
LBP 89561.205624
LKR 309.599834
LRD 177.018844
LSL 16.645168
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.412442
MAD 9.124909
MDL 16.777482
MGA 4573.672337
MKD 52.285777
MMK 2099.828827
MNT 3555.150915
MOP 8.011093
MRU 39.604456
MUR 45.950155
MVR 15.450207
MWK 1734.230032
MXN 17.93969
MYR 4.045034
MZN 63.910056
NAD 16.645168
NGN 1450.4498
NIO 36.806642
NOK 10.006865
NPR 143.770645
NZD 1.71416
OMR 0.384496
PAB 1.000136
PEN 3.365433
PGK 4.319268
PHP 58.787498
PKR 280.16122
PLN 3.57948
PYG 6777.849865
QAR 3.645469
RON 4.325202
RSD 99.566015
RUB 78.999707
RWF 1456.65485
SAR 3.750695
SBD 8.153391
SCR 15.233419
SDG 601.500177
SEK 9.171285
SGD 1.284155
SHP 0.750259
SLE 24.074994
SLL 20969.503664
SOS 570.585342
SRD 38.335497
STD 20697.981008
STN 20.777943
SVC 8.75133
SYP 11056.879194
SZL 16.631683
THB 31.070049
TJS 9.19119
TMT 3.51
TND 2.909675
TOP 2.40776
TRY 42.846198
TTD 6.803263
TWD 31.442297
TZS 2473.447025
UAH 42.191946
UGX 3610.273633
UYU 39.087976
UZS 12053.751267
VES 288.088835
VND 26320
VUV 121.140543
WST 2.788621
XAF 556.301203
XAG 0.013904
XAU 0.000223
XCD 2.70255
XCG 1.802508
XDR 0.691025
XOF 556.303562
XPF 101.141939
YER 238.449965
ZAR 16.667497
ZMK 9001.20218
ZMW 22.577472
ZWL 321.999592
Trump constrange presidente sul-africano com acusações de 'genocídio branco'
Trump constrange presidente sul-africano com acusações de 'genocídio branco' / foto: © AFP

Trump constrange presidente sul-africano com acusações de 'genocídio branco'

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, surpreendeu, nesta quarta-feira (21), seu colega sul-africano, Cyril Ramaphosa, ao lhe mostrar um vídeo que, segundo ele, comprova denúncias de genocídio contra brancos na África do Sul.

Tamanho do texto:

Durante um encontro oficial no Salão Oval da Casa Branca, Trump pediu que as luzes fossem desligadas para a exibição de um vídeo em um telão, afirmando que mostrava sul-africanos negros falando em genocídio.

No vídeo, o legislador da oposição sul-africana Julius Malema, líder do partido de extrema esquerda Combatentes da Liberdade Econômica (EFF, na sigla em inglês), aparece cantando "Kill the Boer, kill the farmer" ("Mate o colonizador, mate o fazendeiro", em tradução livre), uma canção infame que data da época da luta contra o domínio da minoria branca no apartheid.

O vídeo terminou com imagens de um protesto na África do Sul, no qual cruzes brancas foram instaladas ao longo de uma estrada rural representando fazendeiros assassinados, mas Trump afirmou falsamente que mostravam suas sepulturas.

"Você permite que eles tomem terras e, quando eles tomam as terras, matam o fazendeiro branco, e quando matam o fazendeiro branco, nada acontece com eles", disse Trump, que também mostrou a Ramaphosa recortes de jornais que, segundo ele, confirmariam sua denúncia.

O presidente sul-africano negou que seu país esteja confiscando terras de fazendeiros brancos no âmbito de uma lei de expropriação aprovada em janeiro, com a qual se pretende corrigir as desigualdades históricas causadas pelo domínio da minoria branca.

"Não, não, não", disse Ramaphosa. "Ninguém pode tomar terras".

A imprensa estava presente e Ramaphosa mal pôde se manifestar durante a exibição das imagens, até que em certo ponto suplicou para que "falassem do assunto com muita calma".

"Nelson Mandela nos ensinou que, sempre que há problemas, as pessoas devem se sentar à mesa e conversar. E é precisamente disso que nós também queremos falar", afirmou.

Ramaphosa lembrou que, em seu país, a população negra é a principal vítima da criminalidade.

A cena lembrou o episódio ocorrido em fevereiro, quando Trump e seu vice-presidente, J.D. Vance, humilharam o presidente ucraniano Volodimir Zelensky.

A visita do presidente sul-africano era uma oportunidade para atenuar as relações diplomáticas, depois que Trump e seu assessor sul-africano, o bilionário Elon Musk, também presente no Salão Oval, denunciaram o suposto genocídio, sem fundamentá-lo.

"Estamos aqui essencialmente para restabelecer a relação entre os Estados Unidos e a África do Sul", disse Ramaphosa, que é negro, e foi ao encontro acompanhado de três homens brancos: Ernie Els e Retief Goosen, dois famosos golfistas sul-africanos, e Johann Rupert, o homem mais rico de seu país.

Trump concedeu status de refugiados a um grupo de 49 sul-africanos brancos, descendentes de colonos europeus, que alegavam ser alvo de perseguição na África do Sul, apesar de impulsionar uma política de linha-dura contra a imigração aos Estados Unidos e conter a entrada de solicitantes de asilo.

Elon Musk, dono da Tesla, da plataforma X e da Space X, acusou Pretória de promover leis "abertamente racistas", em alusão a políticas pós-apartheid para empoderar a população negra e interpretadas pelo bilionário como um obstáculo para a concessão de licenças para a Starlink, outra de suas empresas.

Os brancos concentram a maior parte das terras na África do Sul, apesar de representarem apenas 7,3% da população do país.

L.Holland--TFWP