The Fort Worth Press - Opacidade marca caminho para novas eleições na Venezuela

USD -
AED 3.672498
AFN 66.278316
ALL 82.286767
AMD 381.405623
ANG 1.790403
AOA 916.999793
ARS 1450.706703
AUD 1.513581
AWG 1.8
AZN 1.698045
BAM 1.668053
BBD 2.013416
BDT 122.25212
BGN 1.66911
BHD 0.376892
BIF 2955.517555
BMD 1
BND 1.290672
BOB 6.907492
BRL 5.522098
BSD 0.999672
BTN 90.191513
BWP 13.210404
BYN 2.933001
BYR 19600
BZD 2.010516
CAD 1.378835
CDF 2264.000414
CHF 0.7951
CLF 0.023226
CLP 911.140143
CNY 7.04125
CNH 7.036675
COP 3863.71
CRC 498.08952
CUC 1
CUP 26.5
CVE 94.043045
CZK 20.770014
DJF 178.015071
DKK 6.373899
DOP 62.81557
DZD 129.690059
EGP 47.531396
ERN 15
ETB 155.468002
EUR 0.853102
FJD 2.28425
FKP 0.746872
GBP 0.74752
GEL 2.689727
GGP 0.746872
GHS 11.495998
GIP 0.746872
GMD 73.501894
GNF 8739.594705
GTQ 7.656257
GYD 209.143749
HKD 7.781275
HNL 26.330401
HRK 6.428399
HTG 130.92649
HUF 330.617817
IDR 16751.25
ILS 3.20355
IMP 0.746872
INR 90.15685
IQD 1309.515179
IRR 42125.000016
ISK 125.929659
JEP 0.746872
JMD 159.951556
JOD 0.709052
JPY 155.995027
KES 128.950128
KGS 87.450063
KHR 4003.445658
KMF 420.999734
KPW 899.993999
KRW 1478.805034
KWD 0.306899
KYD 0.83301
KZT 515.774122
LAK 21648.038141
LBP 89518.671881
LKR 309.300332
LRD 176.937412
LSL 16.761238
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.418406
MAD 9.162342
MDL 16.859064
MGA 4495.599072
MKD 52.499158
MMK 2100.057046
MNT 3547.602841
MOP 8.012145
MRU 39.906011
MUR 46.10406
MVR 15.459757
MWK 1733.41976
MXN 18.005101
MYR 4.0825
MZN 63.910384
NAD 16.761166
NGN 1455.979562
NIO 36.785119
NOK 10.16495
NPR 144.308882
NZD 1.735675
OMR 0.384372
PAB 0.999663
PEN 3.365814
PGK 4.308816
PHP 58.6977
PKR 280.102006
PLN 3.58523
PYG 6673.859367
QAR 3.645474
RON 4.343302
RSD 100.111728
RUB 79.948639
RWF 1455.461927
SAR 3.750853
SBD 8.140117
SCR 13.592982
SDG 601.496241
SEK 9.29012
SGD 1.291295
SHP 0.750259
SLE 24.101968
SLL 20969.503664
SOS 570.329558
SRD 38.678006
STD 20697.981008
STN 20.895879
SVC 8.747159
SYP 11058.365356
SZL 16.766099
THB 31.4145
TJS 9.231602
TMT 3.51
TND 2.921974
TOP 2.40776
TRY 42.809903
TTD 6.783
TWD 31.562501
TZS 2490.000132
UAH 42.222895
UGX 3571.01736
UYU 39.172541
UZS 12055.48851
VES 279.213397
VND 26313
VUV 121.372904
WST 2.784715
XAF 559.461142
XAG 0.015167
XAU 0.000231
XCD 2.70255
XCG 1.801636
XDR 0.695787
XOF 559.458756
XPF 101.714719
YER 238.449719
ZAR 16.75075
ZMK 9001.203721
ZMW 22.742295
ZWL 321.999592
Opacidade marca caminho para novas eleições na Venezuela
Opacidade marca caminho para novas eleições na Venezuela / foto: © AFP/Arquivos

Opacidade marca caminho para novas eleições na Venezuela

Uma lista de candidatos pouco divulgada, um site inativo e a ausência de um cronograma: as eleições regionais e parlamentares de 25 de maio na Venezuela estão marcadas pela opacidade e o eco da questionada reeleição do presidente Nicolás Maduro.

Tamanho do texto:

Após denúncias de fraude nas presidenciais de 28 de julho, a oposição está dividida: María Corina Machado e a principal coalizão de partidos opositores pedem o boicote do novo pleito, ao considerá-lo como uma "farsa", enquanto Henrique Capriles, candidato presidencial em duas ocasiões, pede uma votação como "ato de resistência".

Especialistas consideram que as eleições foram organizadas na "clandestinidade", à medida que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) não divulgou os resultados detalhados das presidenciais.

A entidade eleitoral alega que o ataque cibernético maciço impediu a publicação de um escrutínio de cada mesa, como exigido pela lei. O site está inativo há meses.

A oposição liderada por Machado publicou em uma página da internet as atas que reivindicam a vitória de seu candidato, o exilado Edmundo González Urrutia.

A eleição presidencial "não se encerrou", disse à AFP o cientista político e especialista em eleições Jesús Castellanos. "A partir desse momento (...), a falta de informação tem sido muito grave. Fere os direitos dos (eleitores) venezuelanos e dos partidos que pretendem participar", acrescenta.

O novo pleito estava previsto para 27 de abril, mas foi remarcado para 25 de maio para "promover a participação".

O cronograma nunca foi divulgado e detalhes parciais foram revelados por reitores de órgãos eleitorais ou líderes chavistas e da oposição até 21 de abril, quando o CNE informou no Telegram sobre o registro de 54 partidos e 6.687 candidatos sem publicar listas.

Por fim, as candidaturas foram informadas em 6 de maio em um site divulgado no Telegram.

- "Recorde mundial" -

São 569 vagas a serem preenchidas, incluindo 285 deputados para o Parlamento e 24 governadores regionais.

Pela primeira vez, espera-se a eleição de autoridades para Essequibo, um território rico em petróleo e recursos naturais que a Venezuela reivindica da vizinha Guiana. A lista eleitoral ainda não foi anunciada.

"Peço que façam uma campanha verdadeiramente edificante, que crie valores democráticos, que estimule a participação", pediu Maduro no início da campanha.

Nos 25 anos do chavismo no governo, "realizamos 31 eleições constitucionais, vencemos 29 (...) agora vamos para 25 de maio para o que será um recorde mundial", acrescentou.

Entre as candidaturas está a de Capriles, para a vaga de deputado, após a suspensão repentina de uma inabilitação política de 15 anos imposta a ele em 2017. Segundo a oposição, este tipo de medida é uma arma usada pelo chavismo para tirar os adversários do caminho.

A anulação de sua inabilitação foi "surpreendente", diz Capriles, embora os opositores afirmem que ele negociou.

O candidato promove um movimento que pede a participação nas eleições, a rede Decide, embora apoie as alegações de fraude contra Maduro. "Até as pedras sabem que Edmundo González ganhou aqui", afirmou.

Machado argumenta que o governo está tentando "virar a página" das eleições presidenciais.

A reeleição de Maduro é desconhecida pelos Estados Unidos e por vários países da América Latina e da Europa.

- "Luto eleitoral" -

"Nossa estratégia é construir um amplo movimento sociopolítico capaz de continuar encurralando" a "autocracia fechada que enfrentamos hoje", disse à AFP Jesús Torrealba, coordenador do Decide.

O "menos importante" é "a opacidade das informações" e "o mais grave" é o "luto eleitoral" após as eleições presidenciais, afirmou ele, que também é candidato a deputado.

Os protestos pós-eleitorais deixaram 28 mortos e cerca de 2.400 presos, dos quais cerca de 1.900 foram libertados.

Os analistas têm dúvidas sobre o alcance da oposição.

"A possibilidade de que esses grupos opositores tenham uma representação significativa na próxima Assembleia Nacional (Parlamento) é muito baixa, se não inexistente", argumenta Eugenio Martínez, jornalista especializado em eleições.

G.George--TFWP