The Fort Worth Press - Economia alemã enfrenta uma persistente 'tempestade perfeita'

USD -
AED 3.67302
AFN 65.999979
ALL 82.92053
AMD 381.820295
ANG 1.790055
AOA 917.000385
ARS 1437.731596
AUD 1.497575
AWG 1.8
AZN 1.698816
BAM 1.680912
BBD 2.014112
BDT 122.196582
BGN 1.672898
BHD 0.376944
BIF 2965
BMD 1
BND 1.296308
BOB 6.909977
BRL 5.474697
BSD 0.999966
BTN 89.902367
BWP 13.320613
BYN 2.904941
BYR 19600
BZD 2.011199
CAD 1.379805
CDF 2231.000474
CHF 0.799995
CLF 0.023549
CLP 923.830393
CNY 7.064603
CNH 7.05993
COP 3837.1
CRC 492.378828
CUC 1
CUP 26.5
CVE 94.703383
CZK 20.7345
DJF 177.720277
DKK 6.388385
DOP 64.101438
DZD 129.943677
EGP 47.559022
ERN 15
ETB 155.249683
EUR 0.855199
FJD 2.275496
FKP 0.750907
GBP 0.74725
GEL 2.68986
GGP 0.750907
GHS 11.509835
GIP 0.750907
GMD 73.496762
GNF 8690.999818
GTQ 7.65512
GYD 209.215881
HKD 7.78025
HNL 26.249695
HRK 6.442898
HTG 130.945219
HUF 327.459007
IDR 16650
ILS 3.237255
IMP 0.750907
INR 89.81735
IQD 1310
IRR 42125.000247
ISK 127.100156
JEP 0.750907
JMD 160.356156
JOD 0.708987
JPY 155.971504
KES 129.198001
KGS 87.45025
KHR 4010.000199
KMF 422.000027
KPW 899.996686
KRW 1464.32502
KWD 0.306797
KYD 0.833323
KZT 518.443715
LAK 21680.000521
LBP 89600.000034
LKR 308.800337
LRD 177.024996
LSL 17.060245
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.43502
MAD 9.252958
MDL 17.024842
MGA 4494.999884
MKD 52.649135
MMK 2100.547962
MNT 3549.355923
MOP 8.015144
MRU 39.839642
MUR 46.149778
MVR 15.426387
MWK 1736.49602
MXN 18.16701
MYR 4.118022
MZN 63.909685
NAD 17.060062
NGN 1452.940069
NIO 36.759836
NOK 10.09182
NPR 143.844405
NZD 1.71979
OMR 0.384495
PAB 0.99997
PEN 3.36303
PGK 4.249496
PHP 59.088501
PKR 280.349763
PLN 3.61445
PYG 6813.718539
QAR 3.641102
RON 4.3554
RSD 100.458982
RUB 78.253332
RWF 1452
SAR 3.752618
SBD 8.230592
SCR 13.254017
SDG 601.503045
SEK 9.26783
SGD 1.292585
SHP 0.750259
SLE 24.102909
SLL 20969.498139
SOS 571.502598
SRD 38.617025
STD 20697.981008
STN 21.35
SVC 8.750059
SYP 11056.838724
SZL 17.06048
THB 31.760079
TJS 9.249915
TMT 3.51
TND 2.93375
TOP 2.40776
TRY 42.59375
TTD 6.781059
TWD 31.08404
TZS 2451.613966
UAH 42.33461
UGX 3570.139402
UYU 39.190914
UZS 12010.000185
VES 257.606285
VND 26357
VUV 121.920728
WST 2.787809
XAF 563.762156
XAG 0.016199
XAU 0.000237
XCD 2.70255
XCG 1.802259
XDR 0.701561
XOF 562.999995
XPF 103.000248
YER 238.524994
ZAR 16.92225
ZMK 9001.194587
ZMW 23.254994
ZWL 321.999592
Economia alemã enfrenta uma persistente 'tempestade perfeita'
Economia alemã enfrenta uma persistente 'tempestade perfeita' / foto: © AFP/Arquivos

Economia alemã enfrenta uma persistente 'tempestade perfeita'

Exportações frágeis, preços elevados da energia, uma transição climática repleta de obstáculos... a economia da Alemanha não encontra uma saída para sua crise multifacetada, uma "tempestade perfeita" que provavelmente vai perdurar e ameaçará a coalizão de governo.

Tamanho do texto:

A apresentação na quarta-feira das novas previsões do governo confirmará a estagnação da maior economia europeia. A imprensa informou que Berlim reduziu a projeção de crescimento econômico em 2024 para 0,2%, contra uma estimativa de 1,3% divulgada há alguns meses.

E, pior ainda, a Alemanha registrará um crescimento anêmico nos próximos anos, de 0,5% em média, caso não sejam adotadas medidas drásticas para corrigir a situação, segundo analistas.

Após uma contração de 0,3% do PIB no ano passado, a situação econômica provoca um debate intenso na coalizão de governo do chanceler Olaf Scholz.

- "Situação dramática" -

A crise é provocada por vários fatores que se acumulam e afetam o setor industrial alemão.

Este pilar da economia representa quase 20% do PIB, mas não consegue recuperar os níveis de produção anteriores à pandemia.

"É uma tempestade perfeita", resumiu recentemente o ministro da Economia, Robert Habeck, para líderes empresariais.

A indústria enfrenta desde o início da guerra na Ucrânia os custos de energia elevados devido ao fim do fornecimento de gás russo e as taxas de juros altas fixadas pelo Banco Central Europeu para evitar a inflação, o que reduz a demanda e os investimentos.

O comércio internacional, afetado pela desaceleração da China, não permite compensar a demanda interna frágil ou manter em um nível elevado as exportações, cruciais para a economia alemã.

Além disso, a transição climática é difícil para vários setores, que consideram não receber tantos subsídios quanto seus concorrentes, em particular os americanos.

Quase 60 grupos industriais europeus publicaram na segunda-feira uma carta para exigir medidas de apoio dos líderes da União Europeia.

Entre os signatários estão os gigantes químicos alemães BASF, Bayer e Covestro. O setor registrou no ano passado uma queda de 8% na produção e 12% no faturamento.

"Sem uma política industrial específica, a Europa corre o risco de ficar dependente de certos produtos básicos. A Europa não pode permitir isso", afirmaram os signatários.

A indústria automobilística, outro pilar da economia, enfrenta a desaceleração da venda de veículos elétricos após o fim dos subsídios públicos para a compra.

- "Um minuto para meia-noite" -

"Falta um minuto para meia-noite. O que está em jogo é nada menos do que a sobrevivência do 'Mittelstand' alemão", alertaram em uma carta aberta 18 organizações que representam as pequenas e médias empresas, coluna vertebral da economia alemã.

Mas os partidos da coalizão de governo, que inclui social-democratas, ecologistas e liberais, estão divididos sobre a resposta.

O líder dos liberais, o ministro das Finanças Christian Lindner, defende cortes de impostos e a redução da "burocracia".

"Se não fizermos nada, nosso país vai entrar em colapso e a Alemanha será mais pobre", afirmou.

Um texto que promete às empresas uma redução fiscal de 7 bilhões de euros por ano deve ser aprovado nesta quarta-feira, após vários meses de debate.

O ministro da Economia, o ecologista Robert Habeck, considera que não será suficiente. Ele pediu a flexibilização das normas orçamentárias para investir nos setores do futuro.

O "freio da dívida", consagrado na Constituição, limita o déficit público anual a 0,35% do PIB. Suprimir este símbolo da austeridade orçamentária alemã é uma linha vermelha para os liberais.

As tensões internas colocam em perigo o futuro da coalizão: os três partidos estão em queda nas pesquisas antes das eleições regionais deste ano.

O secretário-geral dos liberais, Bijan Djir-Sarai, já mencionou a possibilidade de retirar o partido da coalizão.

"A mudança econômica é necessária (...) e o ponto decisivo é saber se esta coalizão conseguirá iniciar a mudança nas próximas semanas e meses", disse.

X.Silva--TFWP