The Fort Worth Press - YouTube acelera luta contra desinformação médica, mas não convence especialistas

USD -
AED 3.672504
AFN 66.097111
ALL 82.900442
AMD 380.972824
ANG 1.790055
AOA 917.000367
ARS 1434.000367
AUD 1.504891
AWG 1.8
AZN 1.70397
BAM 1.679303
BBD 2.014081
BDT 122.345769
BGN 1.680002
BHD 0.377023
BIF 2954.62156
BMD 1
BND 1.295411
BOB 6.910231
BRL 5.439604
BSD 0.999957
BTN 89.908556
BWP 13.285536
BYN 2.874941
BYR 19600
BZD 2.011162
CAD 1.38265
CDF 2232.000362
CHF 0.804198
CLF 0.0235
CLP 921.880396
CNY 7.070104
CNH 7.069041
COP 3799.167132
CRC 488.472932
CUC 1
CUP 26.5
CVE 94.676512
CZK 20.783504
DJF 178.070665
DKK 6.414904
DOP 64.002061
DZD 130.098141
EGP 47.482076
ERN 15
ETB 155.107629
EUR 0.858704
FJD 2.26045
FKP 0.750488
GBP 0.749625
GEL 2.69504
GGP 0.750488
GHS 11.375091
GIP 0.750488
GMD 73.000355
GNF 8689.3058
GTQ 7.659812
GYD 209.213068
HKD 7.784904
HNL 26.337526
HRK 6.470704
HTG 130.906281
HUF 328.020388
IDR 16689.55
ILS 3.23571
IMP 0.750488
INR 89.958504
IQD 1310.007298
IRR 42112.503816
ISK 127.980386
JEP 0.750488
JMD 160.056669
JOD 0.70904
JPY 155.360385
KES 129.352166
KGS 87.450384
KHR 4003.777959
KMF 422.00035
KPW 900.039614
KRW 1473.803789
KWD 0.30697
KYD 0.833383
KZT 505.714163
LAK 21684.626283
LBP 89549.049071
LKR 308.444597
LRD 176.001374
LSL 16.947838
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.435968
MAD 9.235994
MDL 17.014554
MGA 4460.567552
MKD 52.925772
MMK 2099.679458
MNT 3548.600426
MOP 8.01889
MRU 39.877216
MUR 46.070378
MVR 15.403739
MWK 1733.997338
MXN 18.174604
MYR 4.111039
MZN 63.910377
NAD 16.947838
NGN 1450.080377
NIO 36.800756
NOK 10.105104
NPR 143.853518
NZD 1.730703
OMR 0.384504
PAB 1.000043
PEN 3.361353
PGK 4.243335
PHP 58.965038
PKR 280.346971
PLN 3.63215
PYG 6877.602713
QAR 3.644958
RON 4.372604
RSD 100.802816
RUB 76.367149
RWF 1454.943545
SAR 3.752973
SBD 8.230592
SCR 13.546038
SDG 601.503676
SEK 9.40005
SGD 1.295504
SHP 0.750259
SLE 23.703667
SLL 20969.498139
SOS 570.471816
SRD 38.629038
STD 20697.981008
STN 21.036363
SVC 8.750268
SYP 11057.447322
SZL 16.934701
THB 31.875038
TJS 9.174945
TMT 3.51
TND 2.933413
TOP 2.40776
TRY 42.526038
TTD 6.778861
TWD 31.289038
TZS 2440.132229
UAH 41.981024
UGX 3537.543468
UYU 39.110462
UZS 11963.250762
VES 254.551935
VND 26360
VUV 122.070562
WST 2.788735
XAF 563.222427
XAG 0.017168
XAU 0.000238
XCD 2.70255
XCG 1.802258
XDR 0.700468
XOF 563.222427
XPF 102.399863
YER 238.550363
ZAR 16.926304
ZMK 9001.203584
ZMW 23.119392
ZWL 321.999592
YouTube acelera luta contra desinformação médica, mas não convence especialistas
YouTube acelera luta contra desinformação médica, mas não convence especialistas / foto: © AFP

YouTube acelera luta contra desinformação médica, mas não convence especialistas

Um vídeo afirma que o alho cura o câncer, outro que a vitamina C pode substituir a radioterapia: os "conselhos" perigosos de saúde não terão mais espaço no YouTube, de acordo com a promessa da plataforma, embora os especialistas em desinformação estejam céticos e denunciem a falta de transparência.

Tamanho do texto:

Em 2022, diante da explosão de desinformação médica após a pandemia de covid-19, o YouTube (propriedade do Google) começou a combater conteúdos antivacina e, em seguida, os que promovem distúrbios alimentares.

Um ano depois, a plataforma de vídeos afirma querer aprofundar as medidas e rastrear informações falsas sobre o câncer, alegando que pessoas diagnosticadas com essa doença "muitas vezes recorrem à Internet em busca de informações sobre sintomas e tratamentos, além de encontrar um senso (de pertencimento) a uma comunidade".

Os internautas que publicarem informações falsas sobre saúde terão seus vídeos excluídos e, após três postagens repetidas, seus canais ou até mesmo suas contas serão bloqueadas.

Embora o YouTube defenda um processo a longo prazo, "está apenas cumprindo suas obrigações", adverte à AFP Laurent Cordonier, sociólogo da Fundação Descartes, uma organização francesa que estuda questões de informação.

O especialista menciona a entrada em vigor, em 25 de agosto, de uma regulamentação europeia que exige que as principais plataformas digitais adotem medidas contra a desinformação e outros conteúdos ilícitos.

O pesquisador, segundo o qual "os 'desinformadores' de saúde são abundantes no YouTube em francês", duvida da eficácia das medidas anunciadas, apontando especialmente para os anúncios que também veiculam desinformação.

Ele citou um anúncio recente "para um livro que critica a ideia de que é necessário se hidratar durante uma onda de calor, com o pretexto de que 'as pessoas no deserto bebem muito pouco'".

Para a jornalista Angie Holan, diretora da rede internacional de verificação de fatos IFCN, da qual a AFP faz parte, "o YouTube hospeda tantos conteúdos que é muito difícil dizer se a qualidade da informação melhorou ou não".

- Falta de eficácia e transparência -

A cada minuto, a plataforma recebe mais de 500 horas de novos conteúdos, e a detecção de informações falsas representa um "desafio tecnológico enorme", segundo o YouTube, principalmente agora que os vídeos antigos também devem ser submetidos às novas regras.

De janeiro a abril de 2023, o YouTube afirma ter removido mais de 8,7 milhões de vídeos, dos quais mais de 90% foram identificados pela Inteligência Artificial.

Mas esses "meios automáticos (...) falham miseravelmente, especialmente quando o vídeo não está em inglês", lamenta Carlos Hernández-Echevarría, jornalista espanhol do serviço de verificação de dados Maldita e coautor de uma carta aberta ao YouTube sobre o assunto em janeiro de 2022.

O jornalista também critica a "censura" exercida pelo YouTube, que remove vídeos "sem que os internautas saibam por que uma informação específica é falsa", enquanto outras plataformas optam por limitar a viralidade de conteúdos problemáticos ou acrescentar contexto.

Holan, cuja rede recebe financiamento do Google para combater a desinformação, assim como outras organizações de verificação de dados, como a AFP, também lamenta a "falta de transparência" da plataforma em relação aos seus critérios de classificação.

"É muito difícil saber o que o YouTube realmente faz", reclama.

O YouTube justifica-se explicando que não quer oferecer um "aviso" detalhado que possa facilitar aos internautas burlar suas regras.

Além das ações, o YouTube desenvolveu novas ferramentas para destacar conteúdos de autoridades de saúde e hospitais, e na França, exibe mensagens informativas abaixo dos vídeos para ajudar os usuários a identificar a fonte.

Clément Bastié, do coletivo l'Extracteur, que luta contra a desinformação, declara-se "incomodado por confiarmos a uma empresa privada a tarefa de ditar o que pode ou não ser dito, e o que é confiável ou não em assuntos complexos".

Ele teme que a política do YouTube, "sem dúvida eficaz a curto prazo", reforce a longo prazo teorias da conspiração que encontrarão "outras plataformas para se expressar".

P.Navarro--TFWP