The Fort Worth Press - Supremo dos EUA apoia recusa a trabalhar para casais gays e revoga plano estudantil de Biden

USD -
AED 3.673042
AFN 65.503991
ALL 82.770403
AMD 381.503986
ANG 1.790055
AOA 917.000367
ARS 1434.000104
AUD 1.506058
AWG 1.8
AZN 1.70397
BAM 1.678705
BBD 2.013364
BDT 122.282772
BGN 1.67998
BHD 0.376983
BIF 2967
BMD 1
BND 1.294944
BOB 6.907739
BRL 5.447304
BSD 0.999601
BTN 89.876145
BWP 13.280747
BYN 2.873917
BYR 19600
BZD 2.010437
CAD 1.382815
CDF 2232.000362
CHF 0.804205
CLF 0.0235
CLP 921.880396
CNY 7.070104
CNH 7.070055
COP 3838
CRC 488.298936
CUC 1
CUP 26.5
CVE 95.103894
CZK 20.780304
DJF 177.720393
DKK 6.41404
DOP 64.250393
DZD 129.961958
EGP 47.566304
ERN 15
ETB 155.150392
EUR 0.858604
FJD 2.261504
FKP 0.748861
GBP 0.74994
GEL 2.69504
GGP 0.748861
GHS 11.45039
GIP 0.748861
GMD 73.000355
GNF 8687.503848
GTQ 7.657084
GYD 209.137648
HKD 7.78425
HNL 26.280388
HRK 6.471604
HTG 130.859652
HUF 328.203831
IDR 16689
ILS 3.23571
IMP 0.748861
INR 89.95455
IQD 1310
IRR 42112.503816
ISK 127.950386
JEP 0.748861
JMD 159.999657
JOD 0.70904
JPY 155.312504
KES 129.303801
KGS 87.450384
KHR 4005.00035
KMF 422.00035
KPW 899.993191
KRW 1473.603789
KWD 0.30695
KYD 0.833083
KZT 505.531856
LAK 21690.000349
LBP 89550.000349
LKR 308.334728
LRD 176.903772
LSL 16.950381
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.450381
MAD 9.236504
MDL 17.00842
MGA 4487.000347
MKD 52.906919
MMK 2099.939583
MNT 3546.502114
MOP 8.016033
MRU 39.860379
MUR 46.103741
MVR 15.403739
MWK 1737.000345
MXN 18.177904
MYR 4.111039
MZN 63.910377
NAD 16.950377
NGN 1450.210377
NIO 36.775039
NOK 10.106715
NPR 143.802277
NZD 1.731555
OMR 0.384496
PAB 0.999682
PEN 3.517504
PGK 4.187504
PHP 58.964504
PKR 280.375038
PLN 3.63271
PYG 6875.152888
QAR 3.64105
RON 4.372704
RSD 100.815038
RUB 76.500052
RWF 1451
SAR 3.753173
SBD 8.230592
SCR 13.975382
SDG 601.503676
SEK 9.403415
SGD 1.29571
SHP 0.750259
SLE 23.703667
SLL 20969.498139
SOS 571.503662
SRD 38.629038
STD 20697.981008
STN 21.4
SVC 8.745763
SYP 11058.244165
SZL 16.950369
THB 31.880369
TJS 9.171638
TMT 3.51
TND 2.95125
TOP 2.40776
TRY 42.528604
TTD 6.776446
TWD 31.281038
TZS 2435.000335
UAH 41.959408
UGX 3536.283383
UYU 39.096531
UZS 12005.000334
VES 254.551935
VND 26360
VUV 122.070109
WST 2.790151
XAF 563.019389
XAG 0.017116
XAU 0.000238
XCD 2.70255
XCG 1.801608
XDR 0.70002
XOF 562.503593
XPF 102.875037
YER 238.550363
ZAR 16.93737
ZMK 9001.203584
ZMW 23.111058
ZWL 321.999592
Supremo dos EUA apoia recusa a trabalhar para casais gays e revoga plano estudantil de Biden
Supremo dos EUA apoia recusa a trabalhar para casais gays e revoga plano estudantil de Biden / foto: © AFP

Supremo dos EUA apoia recusa a trabalhar para casais gays e revoga plano estudantil de Biden

A Suprema Corte dos Estados Unidos deu um novo apoio aos conservadores, nesta sexta-feira (30), ao permitir que alguns comércios se neguem a prestar serviços a pessoas LGTB por motivos religiosos e ao invalidar uma medida do presidente Joe Biden para cancelar parte da dívida estudantil.

Tamanho do texto:

Na véspera, o tribunal, reestruturado pelo ex-presidente republicano Donald Trump, já tinha abolido a política de ação afirmativa nas universidades, uma das conquistas da luta pelos direitos civis dos anos 1960.

As sentenças foram emitidas com votos favoráveis dos seis juízes conservadores, contrariando as opiniões dos três progressistas, pouco antes do recesso da Corte.

Há um ano, o tribunal enterrou o direito federal ao aborto, ratificou o direito ao porte de armas e limitou os poderes da Agência de Proteção Ambiental.

Assim como no ano passado, os republicanos aplaudiram cada uma das decisões e a esquerda e os democratas - liderados pelo presidente Biden - se opuseram.

Biden diz estar "profundamente preocupado" com o risco de que a sentença da sexta-feira aumente a discriminação contra a comunidade LGTB+.

O alto tribunal decidiu que as empresas que atendem o público e atuem em atividades criativas possam invocar a liberdade de expressão para se negar a prestar um serviço contrário a seus valores.

A corte se manifestou em resposta a Lorie Smith, uma designer gráfica que se descreve como cristã devota e se nega a criar sites na internet para casais homossexuais.

- Primeira Emenda -

A Primeira Emenda da Constituição, dedicada à liberdade de expressão, diz que nos Estados Unidos "as pessoas são livres para pensar e expressar o que quiserem, não o que o governo diz", escreve o magistrado Neil Gorsuch.

A juíza Sonia Sotomayor o contradisse em nome dos progressistas. "Pela primeira vez na história, o tribunal concedeu a um negócio aberto ao público o direito constitucional de negar o serviço" a clientes protegidos por leis antidiscriminação, escreveu.

A vitória da designer gráfica "abre a porta a que todos os comércios que dizem prestar serviços sob medida discriminem os grupos marginalizados", lamentou a União Americana de Liberdades Civis (ACLU).

Em 2018, a Suprema Corte já tinha dado razão a um confeiteiro cristão que se negou a preparar um bolo de casamento para um casal gay. Na ocasião, baseou-se em motivos técnicos.

Biden sofreu novo revés nesta sexta com a decisão sobre a dívida estudantil.

A Suprema Corte decidiu que seu governo extrapolou suas competências, ao adotar um programa sem autorização do Congresso, que, na opinião dos juízes conservadores, é quem tem a chave do cofre.

Isto priva Biden de uma medida essencial com vistas às eleições presidenciais de 2024, nas quais espera ser reeleito com o apoio da classe média e dos menos favorecidos.

- 26 milhões de solicitações -

O líder republicano do Senado, Mitch McConnell, investiu contra "o plano socialista de empréstimos estudantis". Ele se alegrou de que a Corte tenha impedido que Biden "encha os bolsos de sua base de alta renda e faça de bobas as famílias da classe trabalhadora que decidiram não contrair uma dívida estudantil".

Nos Estados Unidos, o ensino superior é muito caro e cerca de 43 milhões de pessoas pedem empréstimos estudantis federais em um montante total de 1,63 trilhão de dólares (7,8 trilhões de reais, na cotação atual).

No começo da pandemia, o governo Trump congelou o reembolso destes empréstimos, em virtude de uma lei de 2003 que lhe permite "aliviar" os titulares de dívidas estudantis em caso de "emergência nacional".

Esta medida expira em 31 de agosto.

Antecipando-se a esse prazo, Biden anunciou, em agosto passado, a intenção de anular 10.000 dólares (R$ 48 mil) das dívidas dos tomadores de empréstimo que ganharam menos de 125.000 dólares (R$ 602 mil) ao ano e 20.000 dólares (R$ 96 mil) de antigos beneficiários de bolsas.

Foram apresentados 26 milhões de pedidos, segundo a Casa Branca, a um custo superior a 400 bilhões de dólares (R$ 1,9 trilhão).

Os tribunais bloquearam a aplicação deste plano após denúncias de uma coalizão de estados republicanos e de dois estudantes que não podiam recorrer ao perdão.

As partes acusaram o governo democrata de usar o dinheiro dos contribuintes sem a aprovação do Congresso e avaliam que a lei de 2003 cobre o congelamento da dívida, mas não seu cancelamento.

"Estamos de acordo com eles", escreveu o juiz John Roberts em nome da maioria.

"O tema aqui não é se algo deve ser feito, é quem tem autoridade para fazê-lo", assegurou.

Os juízes progressistas pensam diferente.

"O tribunal substitui o Congresso e o Poder Executivo na formulação da política nacional de perdão de empréstimos estudantis", escreveu a juíza Elena Kagan.

Após a decisão da Suprema Corte, Biden anunciou "um novo caminho coerente com a sentença de hoje para aliviar a dívida estudantil a tantos tomadores de empréstimo quanto seja possível, o mais rapidamente possível".

Ele acrescentou que "a nova abordagem" vai se basear em uma lei diferente da do plano original.

L.Davila--TFWP