The Fort Worth Press - Ano de 2024 é decisivo para que aids deixe de ser ameça, diz Unaids

USD -
AED 3.672502
AFN 66.036454
ALL 81.924334
AMD 380.162903
ANG 1.790403
AOA 916.999972
ARS 1451.7623
AUD 1.494635
AWG 1.8025
AZN 1.699877
BAM 1.661132
BBD 2.006879
BDT 121.777831
BGN 1.660435
BHD 0.37708
BIF 2944.418964
BMD 1
BND 1.285906
BOB 6.900857
BRL 5.595402
BSD 0.996391
BTN 89.332937
BWP 13.142542
BYN 2.898136
BYR 19600
BZD 2.003991
CAD 1.371035
CDF 2259.999576
CHF 0.788125
CLF 0.023193
CLP 909.850246
CNY 7.04095
CNH 7.015645
COP 3793.43
CRC 496.780988
CUC 1
CUP 26.5
CVE 93.652061
CZK 20.63155
DJF 177.436202
DKK 6.336515
DOP 62.36729
DZD 129.51899
EGP 47.459497
ERN 15
ETB 154.455231
EUR 0.84828
FJD 2.27745
FKP 0.743131
GBP 0.73974
GEL 2.684952
GGP 0.743131
GHS 11.386202
GIP 0.743131
GMD 73.497209
GNF 8711.715844
GTQ 7.636382
GYD 208.495061
HKD 7.777698
HNL 26.268494
HRK 6.395203
HTG 130.484081
HUF 331.048006
IDR 16780
ILS 3.19577
IMP 0.743131
INR 89.652054
IQD 1305.51474
IRR 42100.000514
ISK 125.539899
JEP 0.743131
JMD 159.063692
JOD 0.708994
JPY 155.683498
KES 128.897735
KGS 87.450525
KHR 3997.842677
KMF 418.999959
KPW 899.961009
KRW 1480.699085
KWD 0.30703
KYD 0.830481
KZT 513.882401
LAK 21585.880634
LBP 89230.605919
LKR 308.538377
LRD 176.366184
LSL 16.645547
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.406989
MAD 9.12289
MDL 16.872064
MGA 4488.98136
MKD 52.217915
MMK 2099.845274
MNT 3553.409727
MOP 7.985969
MRU 39.722944
MUR 45.980029
MVR 15.460334
MWK 1727.824721
MXN 17.94945
MYR 4.065016
MZN 63.952097
NAD 16.645547
NGN 1453.989853
NIO 36.67465
NOK 10.06645
NPR 142.952997
NZD 1.71337
OMR 0.384508
PAB 0.996611
PEN 3.355982
PGK 4.239923
PHP 58.850166
PKR 279.125897
PLN 3.580975
PYG 6732.622819
QAR 3.642633
RON 4.313599
RSD 99.590277
RUB 78.743966
RWF 1451.515641
SAR 3.750605
SBD 8.146749
SCR 13.717572
SDG 601.494114
SEK 9.20525
SGD 1.285275
SHP 0.750259
SLE 24.049659
SLL 20969.503664
SOS 568.545682
SRD 38.406501
STD 20697.981008
STN 20.808915
SVC 8.720135
SYP 11056.89543
SZL 16.638784
THB 31.111025
TJS 9.168415
TMT 3.5
TND 2.915007
TOP 2.40776
TRY 42.822897
TTD 6.775155
TWD 31.487495
TZS 2470.473994
UAH 41.941319
UGX 3590.993638
UYU 39.060974
UZS 11955.256967
VES 282.15965
VND 26334
VUV 121.541444
WST 2.783984
XAF 557.128054
XAG 0.014396
XAU 0.000223
XCD 2.70255
XCG 1.796091
XDR 0.692794
XOF 557.052354
XPF 101.29184
YER 238.49346
ZAR 16.68319
ZMK 9001.199729
ZMW 22.519638
ZWL 321.999592
Ano de 2024 é decisivo para que aids deixe de ser ameça, diz Unaids
Ano de 2024 é decisivo para que aids deixe de ser ameça, diz Unaids / foto: © AFP/Arquivos

Ano de 2024 é decisivo para que aids deixe de ser ameça, diz Unaids

As medidas tomadas por líderes políticos este ano serão decisivas para que a aids deixe de ser uma ameaça à saúde pública em 2030, afirmou nesta segunda-feira (22) a agência da ONU dedicada ao combate à doença.

Tamanho do texto:

Os números de 2023 mostram uma melhora global no número de novas infecções, no tratamento de pacientes soropositivos e uma diminuição na mortalidade, mas a Unaids lembrou que a pandemia matou mais de 42 milhões de pessoas e que o progresso ainda é lento.

Em 2023, quase 40 milhões de pessoas viviam com o vírus da aids, o HIV, revela o relatório anual da organização.

No ano passado, quase 1,3 milhão de novas infeções foram registadas, 100 mil a menos do que em 2022, uma redução significativa dos 3,3 milhões em 1995. Mas a Unaids não está satisfeita porque o limite de 330.000 infecções em 2025 parece inatingível.

A aids também matou menos: 630.000 mortes em 2023, em comparação com 670.000 no ano anterior. Esse número é 69% inferior ao de 2004, pior ano da pandemia.

O principal desafio é o acesso à terapia antirretroviral, muito eficaz atualmente.

Até o final de dezembro de 2024, 30,7 milhões de pessoas terão acesso a terapias, contra apenas 7,7 milhões em 2010, mas o número continua longe da meta para 2025, de 34 milhões de pessoas.

Além disso, quase um quarto dos infectados não têm acesso ao tratamento.

A África Oriental e Meridional permanecem como as regiões mais afetadas, com 20,8 milhões de pessoas com HIV, 450 mil infectadas no ano passado e 260 mil mortes.

- Estigmatização e infecção -

Winnie Byanyima, diretora-executiva da Unaids, destacou que "o mundo não está no caminho certo" para atingir a meta de 2030, e que "não está sendo feito o suficiente para eliminar as desigualdades que permitem que a pandemia do HIV" continue.

"Uma pessoa morre a cada minuto devido a doenças ligadas ao HIV", lembrou.

A estigmatização e a discriminação, às vezes a criminalização, às quais alguns grupos de pessoas são vítimas, resultam em taxas de infecção mais elevadas porque não conseguem obter os cuidados necessários sem se exporem a perigos.

Os números são eloquentes: a prevalência global do HIV entre adultos de 15 a 49 anos é de 0,8%. A prevalência é de 2,3% entre mulheres jovens entre 15 e 24 anos na África Oriental e Meridional, e 7,7% entre homossexuais e outros homens que têm relações sexuais com homens.

Profissionais do sexo representam 3%, enquanto 5% são usuários de drogas injetáveis, 9,2% pessoas trans e 1,3% presidiários.

- Ação coordenada -

Byanyima denunciou à AFP "um esforço coordenado e bem financiado" contra os direitos LGBTQIAPN+, os direitos reprodutivos e a igualdade de gênero por parte de países e grupos socialmente conservadores.

Embora em alguns países da África Subsariana, as novas infecções tenham diminuído em mais da metade e as mortes em até 60% desde 2010, "temos regiões como Europa Oriental, Ásia Central e América Latina onde as novas infecções estão aumentando", enfatizou.

Em 2023, foram registadas 120 mil novas infeções na América Latina (contra 110 mil em 2022) e 2,3 milhões de pessoas viviam com o HIV. Cerca de 30.000 pessoas morreram de aids.

Na Europa Oriental e na Ásia Central, apenas metade das pessoas infectadas pelo HIV recebem cuidados, e apenas 49% no norte da África e no Oriente Médio.

Para destacar a mensagem, que será destaque na 25ª Conferência Internacional sobre a Aids, que começa nesta segunda-feira (22) na Alemanha, Byanyima e o alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Turk, emitiram uma declaração conjunta na semana passada.

"A estigmatização mata. A solidariedade salva vidas", indicaram.

"Apelamos conjuntamente a todos os países para que eliminem todas as leis punitivas contra lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e pessoas queer. A descriminalização das pessoas LGBTQIAPN+ é essencial para proteger os direitos e a saúde de cada uma", expressaram.

P.McDonald--TFWP