The Fort Worth Press - COP30: menos emissões, mais florestas e dinheiro

USD -
AED 3.672498
AFN 66.374624
ALL 82.891062
AMD 382.105484
ANG 1.790055
AOA 917.000265
ARS 1446.111798
AUD 1.509457
AWG 1.80125
AZN 1.69945
BAM 1.678236
BBD 2.018646
BDT 122.628476
BGN 1.678398
BHD 0.376991
BIF 2961.256275
BMD 1
BND 1.297979
BOB 6.925579
BRL 5.31099
BSD 1.002244
BTN 90.032049
BWP 13.315657
BYN 2.90153
BYR 19600
BZD 2.015729
CAD 1.394565
CDF 2229.999854
CHF 0.803415
CLF 0.023394
CLP 917.729983
CNY 7.07165
CNH 7.067635
COP 3796.99
CRC 491.421364
CUC 1
CUP 26.5
CVE 94.616395
CZK 20.762402
DJF 178.481789
DKK 6.410465
DOP 63.686561
DZD 130.081006
EGP 47.5783
ERN 15
ETB 156.280403
EUR 0.85828
FJD 2.261962
FKP 0.750125
GBP 0.749325
GEL 2.702059
GGP 0.750125
GHS 11.416779
GIP 0.750125
GMD 73.000012
GNF 8709.00892
GTQ 7.677291
GYD 209.68946
HKD 7.78435
HNL 26.389336
HRK 6.462502
HTG 131.282447
HUF 327.919498
IDR 16652
ILS 3.231155
IMP 0.750125
INR 90.007498
IQD 1312.956662
IRR 42124.999891
ISK 127.879701
JEP 0.750125
JMD 160.623651
JOD 0.709011
JPY 154.910502
KES 129.349486
KGS 87.449585
KHR 4014.227424
KMF 421.999977
KPW 899.992858
KRW 1471.139743
KWD 0.30686
KYD 0.83526
KZT 506.587952
LAK 21742.171042
LBP 89752.828464
LKR 309.374155
LRD 176.902912
LSL 17.013777
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.447985
MAD 9.247548
MDL 17.048443
MGA 4457.716053
MKD 52.892165
MMK 2099.902882
MNT 3550.784265
MOP 8.035628
MRU 39.710999
MUR 46.070097
MVR 15.409729
MWK 1737.95151
MXN 18.21685
MYR 4.1095
MZN 63.902189
NAD 17.013777
NGN 1450.250119
NIO 36.881624
NOK 10.105016
NPR 144.049872
NZD 1.732875
OMR 0.3845
PAB 1.002325
PEN 3.37046
PGK 4.251065
PHP 58.994993
PKR 283.139992
PLN 3.62913
PYG 6950.492756
QAR 3.663323
RON 4.369801
RSD 100.749025
RUB 75.955865
RWF 1458.303837
SAR 3.752867
SBD 8.223823
SCR 13.590725
SDG 601.501691
SEK 9.412745
SGD 1.295395
SHP 0.750259
SLE 22.999848
SLL 20969.498139
SOS 571.823287
SRD 38.643498
STD 20697.981008
STN 21.023817
SVC 8.769634
SYP 11056.894377
SZL 17.008825
THB 31.864504
TJS 9.210862
TMT 3.5
TND 2.941946
TOP 2.40776
TRY 42.528197
TTD 6.795179
TWD 31.256047
TZS 2439.99956
UAH 42.259148
UGX 3553.316915
UYU 39.265994
UZS 11939.350775
VES 248.585901
VND 26362.5
VUV 122.113889
WST 2.800321
XAF 562.862377
XAG 0.017228
XAU 0.000237
XCD 2.70255
XCG 1.806356
XDR 0.70002
XOF 562.867207
XPF 102.334841
YER 238.399242
ZAR 16.93296
ZMK 9001.196253
ZMW 23.026725
ZWL 321.999592
COP30: menos emissões, mais florestas e dinheiro
COP30: menos emissões, mais florestas e dinheiro / foto: © AFP

COP30: menos emissões, mais florestas e dinheiro

A conferência climática da ONU que acontecerá em novembro no Brasil será a primeira organizada na região da Amazônia e marcará uma década do Acordo de Paris. Mas, além de seu simbolismo, o que está na agenda do evento?

Tamanho do texto:

As negociações prolongadas reúnem quase todos os países do mundo para enfrentar o aquecimento global, mas, ao contrário de edições recentes, a COP30 não tem um tema ou objetivo específico.

Isso não significa que os grandes poluidores conseguirão evitar a pressão das nações mais vulneráveis ao clima, frustradas com o nível de ambição e de assistência financeira prometida.

Estas serão as principais questões sobre a mesa da COP30, que acontecerá a partir de 10 de novembro e vai durar quase duas semanas na cidade de Belém, estado do Pará.

- Emissões -

O mundo não está reduzindo as emissões de maneira suficientemente rápida para limitar o aquecimento do planeta a 1,5ºC na comparação com a era pré-industrial, como estabelece o Acordo de Paris.

A maioria dos cientistas acredita que, sem uma mudança radical de direção, esse limite será alcançado em alguns anos.

As nações signatárias do Acordo de Paris são obrigadas a apresentar objetivos mais ambiciosos para a redução de suas emissões de gases do efeito estufa a cada cinco anos.

A última rodada de compromissos para 2035 deveria ser entregue em fevereiro. O Brasil foi um dos primeiros a dar o exemplo, mas a maioria dos países não cumpriu o prazo.

No início de outubro, quase 60 nações haviam apresentado seus planos revisados. Poucos impressionaram e, em particular, o objetivo da China ficou muito abaixo das expectativas.

A União Europeia ainda não alcançou um acordo sobre sua nova meta, assim como a Índia, outro grande emissor. Com os Estados Unidos fora do Acordo de Paris, suas promessas também não serão consideradas.

Na COP30, os compromissos das nações mais atrasadas poderiam, no entanto, ser integrados.

- Dinheiro -

O dinheiro — especificamente quanto os países ricos repassarão aos mais pobres para a adaptação à mudança climática e para a transição a um futuro com baixas emissões de carbono — será novamente um ponto de discórdia em Belém.

No ano passado, após 15 dias de negociações difíceis, a COP29 terminou com o compromisso das nações desenvolvidas de fornecer 300 bilhões de dólares (R$ 1,6 trilhão) por ano aos países em desenvolvimento até 2035, valor muito abaixo do necessário.

Também estabeleceram um objetivo, menos específico, para arrecadar 1,3 trilhão de dólares (R$ 7 trilhões) por ano até 2035 de fontes públicas e privadas. As nações em desenvolvimento exigirão detalhes concretos sobre a questão na COP30.

O financiamento para a adaptação — por exemplo, para construir defesas costeiras de proteção contra o aumento do nível do mar — está na agenda e é possível que se discuta um novo objetivo financeiro, já que o anterior chega ao fim.

- Florestas -

O Brasil escolheu organizar a COP30 em Belém por estar localizada na região da Amazônia, um cenário ideal para chamar a atenção mundial sobre o papel vital da floresta tropical na luta contra a mudança climática.

Na COP30, o país anfitrião lançará um novo e inovador fundo mundial que propõe recompensar os países com alta cobertura florestal tropical que mantenham as árvores de pé, em vez de derrubá-las.

O Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF) tem como objetivo arrecadar até 25 bilhões de dólares (R$ 136 bilhões) de países doadores e outros 100 bilhões (R$ 544 bilhões) do setor privado. O Brasil já anunciou uma contribuição de um bilhão de dólares (R$ 5,44 bilhões).

Clement Helary, do Greenpeace, disse à AFP que o TFFF "poderia ser um passo à frente para proteger as florestas tropicais" se for acompanhado de medidas mais claras na COP30 para acabar com o desmatamento até 2030.

A destruição das florestas tropicais primárias atingiu um recorde histórico em 2024, segundo a Global Forest Watch, um órgão que monitora o desmatamento.

O planeta perdeu o equivalente a 18 campos de futebol por minuto, devido principalmente a incêndios devastadores.

C.Rojas--TFWP